Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.
No programa de hoje Dom Sebastião Costa de Lima nos fala como o Nosso Senhor dirige a seus discípulos, reunidos na intimidade do Cenáculo, palavras cheias de ternura: “Já não vos chamo servos […]. Eu chamo-vos amigos”. Essas palavras, que devem ecoar com especial carinho no coração de todos os cristãos — que têm reservado no Coração de Cristo um lugar especial —, foram dirigidas, contudo, aos fiéis de todas as condições e estados de vida. Sim, Jesus nos chama amigos, mesmo sabendo de nossas fraquezas e misérias.
Hoje em dia, a tecnologia moderna permite que tenhamos centenas, ou até mesmo milhares, de “amigos” on-line por simplesmente adicionar o nome deles em nossa lista de contatos. E, se quisermos terminar uma dessas “amizades”, basta remover o nome da pessoa de nossa lista. Muitas pessoas não têm verdadeiros amigos. De fato, uma pesquisa recente mostrou que, embora estejamos nos socializando mais, o número de amigos de verdade tem diminuído.
Assim como a maioria das pessoas, você talvez concorde que é importante ter bons amigos e que ser amigo é mais do que apenas clicar em links num computador ou Smartphone. O que você procura num amigo? Como você pode ser um amigo de verdade? O que é necessário para conseguir uma amizade que nunca acabe?
É está a reflexão que Dom Sebastião arcebispo da Fraternidade Católica Anglicana do Filhos de Assis nos fala neste momento, em que o coronavírus, vem avançando, separando as pessoas do contato físico, isolando seres humanos a ficarem em suas residências. A coisa é seria e mais perigosa do que possamos imaginar. Um momento de paz e trégua nas palavras de fé nestes dias tão amargurados de incertezas.
Direto da Redação com imagens e edição: Vinícius Domingos – Produção: TVJC
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