A Santa Missa em seu Lar, deste domingo 14º do tempo comum é presidida pelo Reverendo Frei Padre José Neilo Machado, auxiliado pelo Rev. Frei Simeão Pereira de Lima que retrata os tempos de Jesus quando a cidade de Jerusalém é convidada a exultar de alegria porque chega o rei esperado, montado num jumento e não em cavalos imponentes.
Jesus é humilde, justo e salvador, anunciador da paz. A Igreja Católica reconhece Jesus nessa figura de rei descrita pelo profeta. È uma descrição dos autênticos servidores do povo, aqueles que não buscam o poder, mas o servir.
Na segunda leitura Paulo fala da vida segundo o espírito que se opõe à vida segundo a carne. A novidade da vida cristã está fundamentada na força do Espírito, que habita a pessoa desde o batismo. Quem recebe o Espírito de Deus se torna nova criatura e não age de forma egoísta.
No Evangelho Jesus louva o Pai por este ter concedido aos pequeninos a verdade sobre sua pessoa e missão. Convida os pequeninos, cansados e oprimidos, a entrar em comunhão com ele e segui-lo, pois é manso e humilde de coração.
Aqui está clara a opção de Deus pelos pobres, humildes e oprimidos. Meus irmãos e irmãs, não basta saber aquilo que Deus pode fazer por nós, é preciso ter convicção, não tirar d’Ele o nosso olhar e a nossa confiança.
O segundo aspecto é uma fé humilde, sincera, piedosa e contrita. Não é uma fé soberba e orgulhosa: “Deus tem de fazer para mim! Ele precisa fazer o que eu quero!”. Pelo contrário, ele, humildemente, vai dizer: “Senhor, eu não sou digno! Nem mereço que o Senhor faça isso pelo meu empregado disse o Centurião a Jesus! Não sou digno de que o Senhor entre em minha casa, por isso não se incomode!”. Onde está nossa humildade. Jesus convoca os humildes, os fracos e oprimidos para uma segura libertação.
Amados irmãos e irmãs, deixamos de alcançar muitas coisas no coração de Deus, porque até na nossa manifestação de fé somos soberbos e orgulhosos, achamos que Ele tem de nos fazer favores, achamos que somos merecedores e que Ele tem a obrigação de fazer isso e aquilo por nós.
A soberba tem dentro dela um veneno mais terrível ainda, porque, além de ser veneno para nos acharmos melhores e merecedores, o orgulho ainda esconde nossos limites e fraquezas.
Direto da Redação – imagens e edição de Vinícius Domingos
Padre auxiliar: Rev. Frei Simeão Pereira Lima
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