O jornalista Dauro Machado nos propõe uma reflexão muito interessante sobre este tema que vale a pena debatermos. Segundo ele “É de causar espanto a quantidade de pessoas que possivelmente por uma patologia mental tem a enorme necessidade de, em tempos de epidemia, usarem o momento para espalhar o pânico e plantar ideias absurdas na sociedade”.
Ainda continua a dizer: “Deus, aquele que sabe de todas as coisas, nunca enviaria uma praga para seus filhos, no caso nós. O novo Coronavírus é na verdade o resultado de tantas ações nocivas ao planeta e de mutações virais explicadas pela ciência. Deus pelo contrário, dá ao homem inteligência.
Falando sobre a parceria entre ciência e o divino ele acrescenta: “Foi graças ao sopro de Deus que o homem descobriu a penicilina, os antibióticos, os retro virais e as vacinas. Deus mais uma vez dará ao homem condições de encontrar a cura para esta doença. Não se pode admitir em tempos de uma nova doença, que loucos ensandecidos usem meios de propagação como redes sociais para difusão de suas loucuras, de teorias absurdas e outras ações cuja utilidade seja apenas aumentar o medo e o pânico nas pessoas”.
Nosso Senhor Jesus adverte seus discípulos: “Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu”. Esta passagem mostra uma terra inquieta e em tribulação, mencionando especificamente a existência de pragas e fome como um prelúdio para o fim. Essas profecias tem protegido a Igreja nestes 2.000 anos, daqueles que afirmam ser o Messias.
Em Apocalipse encontramos outra passagem também importante neste momento: “E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra”. Aqui, abrir o quarto selo produz um cavalo “amarelo” (ou “muito pálido”, isto é, doente), que traz dor e morte através de guerras, doenças e desastres naturais. Esses selos são abertos como juízo de Deus para uma terra surda diante do chamado do evangelho.
Uma última verdade a considerar é a que Romanos nos ensina: “Sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”. O gemido da criação é evidente quando as árvores caem e os animais sofrem, mas é particularmente evidente quando um vírus microscópico é capaz de causar milhares de mortes e paralisar todos os sistemas humanos. Como Deus declarou, vivemos em uma terra disfuncional.
Segundo alguns sites especializados no assunto: ‘Este não é o fim do mundo’, afirmam estudiosos cristãos. A pandemia do novo corona vírus parece apocalíptica, mas não é, se você perguntar aos escritores e pastores cristãos que passaram anos concentrando sua mensagem no Apocalipse – o livro final do Novo Testamento, verá que realmente nada tem a ver com o momento que vivemos.
A convulsão mundial causada pela rápida disseminação do novo corona vírus levou muitas pessoas a se agarrar às suas Bíblias, e algumas começam a se perguntar: tudo isso pode ser sinal do apocalipse? A Bíblia é muito específica sobre o que acontecerá antes do Fim dos Tempos, diz Kinley, e esses acontecimentos ainda não se realizaram. Para começar, o antigo templo de Jerusalém precisa ser reconstruído.
Afinal, o que devemos pensar sobre a crise do coronavírus? Algumas pessoas pensam que sabem: “Este é um sinal do fim”, elas dizem. “Está tudo previsto no livro do Apocalipse.” Outras discordam, mas são igualmente taxativas: “Este é um chamado ao arrependimento. Deus está julgando o mundo e, por meio desta doença, nos alerta a mudar”. Alguns se juntam ao coro de culpa e condenação: “É culpa dos chineses, do governo, da OMS…”
Para o autor N. T. Wright, especialista no Novo Testamento; “todas essas reações ao vírus são insatisfatórias. Em vez disso, ele mostra que uma leitura cuidadosa da Bíblia e da história cristã oferece respostas simples, porém profundas, às nossas muitas perguntas, incluindo: Qual deve ser a resposta cristã à pandemia? Como devemos pensar em Deus? Como vivemos no presente? Por que devemos lamentar? O que devemos aprender sobre nós mesmos? Como nos recuperamos?
Uma Carta Pastoral dos Bispos da Igreja Episcopal em Connecticut, intitulada Seguindo Jesus em meio a uma pandemia, afirma que por mais que sejamos sábios em ajudar a conter a maré do coronavírus, nós não devemos usar as circunstâncias de COVID-19 para nos afastarmos de nossa vocação de sermos cristãos e fiéis à missão de Deus no mundo. Devemos enfrentar as forças do medo, insegurança e ansiedade, e testemunho da realidade amorosa, libertadora e vivificante de Jesus.
O Frei José Neilo de Pouso Alegre nos enviou uma sugestão interessante de que estas questões epidêmicas não são prerrogativas dos tempo modernos. Sobre o lavar as mãos o Livro do Exôdo nos mostra claramente a preocupação que os judeus tinham com a assepsia ritualística pessoal.
Para os judeus; cada parte do corpo tem um componente espiritual, mas nenhuma parte é tão única quanto as mãos. Quando acordamos pela manhã, nossas mãos precisam ser lavadas da impureza que lhes sobreveio. Se alguém for orar, comer uma refeição, manter relações matrimoniais, ou entrar em uma sinagoga, as mãos devem ser lavadas antes.
Sobre o costume de cobrir a boca (usar máscaras em tempo modernos) os israelitas eram aconselhados em fazê-lo em Levítico 13: 4,5,46 para evitar o contágio da lepra. Também o isolamento por sete ou quatorze dias não é de agora, neste mesmo texto de Levítico encontramos esta recomendação.
Se você tiver uma dúvida ou sugestão para apresentarmos neste programa, por favor o faça através dos comentários. Não sou exímio exegeta ou teólogo, mas tenho amigos que o são e nos ajudam. É só mandar que vamos nos aprofundar no assunto. Muito Obrigado.
Direto da Redação – Por REV Ismael Hultado
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