Segundo levantamento do epidemiologista Wanderson de Oliveira, a Corona Vac é a que mais protege contra casos graves de Covid-19. O especialista, atual secretário de Serviços Integrados de Saúde do Supremo Tribunal Federal e ex-secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, chegou à conclusão ao analisar dados do sistema OpenDataSus, do Ministério da Saúde.
O levantamento levou em consideração o período de duas semanas após a aplicação da segunda dose da vacina e também analisou a taxa de eficácia contra casos graves da Astrazeneca (90%), Pfizer (80%), Janssen (85%) e Sputnik V (85%).
“CoronaVac protege e não deve ser interrompida, até que o contrato seja cumprido. Será um escândalo se o Ministério da Saúde interromper a vacinação contra a Covid-19 utilizando CoronaVac”, disse Oliveira por meio de suas redes sociais, exaltando a importância da aplicação das duas doses do imunizante.
O especialista divulgou também o levantamento segundo o qual a CoronaVac apresentou uma proteção de 97% para casos graves e de morte pela Covid 19.
O objetivo das campanhas de vacinação de qualquer país – dado o atual momento de escassez de oferta – será diminuir a mortalidade pelo vírus e poupar os serviços de saúde vinculados à COVID-19. Mas a vacinação por si só em um contexto de oferta limitada (e, portanto, baixa cobertura já que todos os procedimentos para evitá-la devem ser rigorosamente ainda seguidos) não nos permitindo por enquanto “voltar ao normal”.
As pessoas nas quais uma vacina funciona bem estão protegidas contra a doença, mas não está excluída a possibilidade de se infectarem com o vírus e passá-lo adiante, mesmo que não adoeçam. Isso também significa que outras medidas preventivas, como distanciamento social, higiene das mãos e uso de equipamentos de proteção individual são fundamentais mesmo vacinados com qualquer vacina recebida.
Obs: Muito já se falou sobre quão eficazes são as vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pelas várias fabricantes de medicamentos. Umas protegem mais do que outras, não importa, pois que, todas se têm mostrado fortes mecanismos para combater a Covid-19. Para o epidemiologista Wanderson de Oliveira o levantamento realizado compara a vacina produzida pelo Instituto Butantan sendo a que mais protege em casos graves da doença não deve ser visto como preferencial pois todas elas se destinam a mesma finalidades.
Fonte: SNS/STF/MVS/JC
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