A Polícia Civil de Pouso Alegre/MG já ouviu depoimentos de pessoas ligadas à psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos, que foi encontrada morta dentro do porta-malas de seu carro na onde morava no último domingo, 22 de agosto. No entanto, conforme a polícia, ainda não há uma linha certa de investigação.
“A Polícia Civil de Pouso Alegre está trabalhando no caso desde domingo. Vários passos para a investigação já foram realizados, como coleta de material genético. Foram também ouvidas diversas pessoas, todas as pessoas ligadas e bem próximas da vítima já prestaram depoimento.
A polícia informou que não trabalha com nenhuma hipótese concreta, seja ela de homicídio ou suicídio, pois o fato está sendo investigado”, disse o delegado Renato Gavião.
O corpo da psicóloga foi sepultado na tarde de segunda-feira 23 de agosto em Bauru/SP, sua cidade natal e também onde mora a sua família.
Ainda conforme o delegado, as investigações continuam em andamento, mas ainda é cedo para se apontar o que teria de fato ocorrido.
“A Polícia Civil também está trabalhando com imagens próximas ao local, também foram colhidos materiais de informática que estão sendo analisados pela Polícia Civil, a investigação está em pleno andamento, porém precisa de cautela.
Dentro do prazo correto, a Polícia Civil fará uma coletiva com a imprensa a respeito do que aconteceu e se realmente foi um homicídio, quem será o seu autor. Por enquanto a Polícia Civil trabalha com todas as hipóteses. Uma investigação cautelosa, sigilosa que exige muita precisão, para que medidas não sejam tomadas de forma precipitada”, disse o delegado.
O perito criminal Aldair Antônio Penna disse que, na análise feita por ele possui cerca elétrica e aparenta ser segura, além de não ter sido constatado por ele nenhum sinal de arrombamento na casa onde a psicóloga morava.
A casa em que a psicóloga residia não possuí sinais de arrombamento, afirmou um perito da Polícia Civil. Ela foi encontrada com os pés e as mãos amarradas, de roupa e capacete de ciclista, mas sem sinais de violência, conforme a Polícia Civil comprovou no local onde ela foi encontrada, dentro do porta malas de seu carro. Em depoimento, o marido disse que a esposa teria saído para andar de bicicleta um dia antes de ser encontrada morta.
Vizinhos afirmam que o casal eram discretos e raramente eram visto na rua, além de conversarem muito pouco com a vizinhança. O delegado reafirmou que imagens de segurança estão sendo verificadas e podem ajudar nas apurações.
Direto da Redação com informações da PMMG – Foto Polícia Civil
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