A liturgia desta solenidade de hoje traz três temas especiais. Nossa Senhora Aparecida, A morte do Arcebispo Primaz Dom Sebastião Costa de Lima, Guardião da Fraternidade Católica Anglicana dos Filhos de Assis ocorrida sábado 09/10/2021; e Saudação ao Reverendo Dionísio Pereira, que sera consagrado Bispo Anglicano na próxima terça-feira dia 12. Também apresenta-nos a sensatez e grandeza de duas mulheres que, pelo modo humilde de ser, encontram agrado diante dos Reis.
A primeira, Ester, diante do rei, ornado com a coroa de ouro e ricas pompas. A segunda, Maria, diante de Jesus, Rei do Universo, cujo reinado não tem fim. Maria encontra agrado diante do Rei-serviço que está ornado com as vestes da justiça e da misericórdia.
É importante nos perguntar: onde está Maria nos textos das Sagradas Escrituras? A resposta não é difícil: Maria, a Mãe de Jesus, está aonde seu Filho está. Foi assim desde a concepção até o momento da Cruz. Na narrativa do Evangelho de hoje, diz o autor sagrado que: “a Mãe de Jesus também estava lá” (Jo 2,1). Maria estava onde Jesus estava e, junto d’Ele intercedia pelas necessidades dos aflitos, pois seu coração de Mãe é sempre sensível às necessidades do povo de Deus.
Hoje a Igreja Anglicana Unificada no Brasil celebra com júbilo e devoção a solenidade de Nossa Senhora Aparecida, data máxima da próxima terça-feira 12 de Outubro e lamenta o passamento de Dom Sebastião que tornou um sonho em realidade e viver dedicando-se a servir. Este dia é para todos nós um forte e propício momento de recordarmos que Deus está sempre presente na trajetória de nossa história.
A aparição da Imaculada Conceição é para o povo brasileiro cumprimento do amor de Deus para com o povo brasileiro, pois de fato o Senhor despede os soberbos e sacia de bens os pobres e oprimidos (Cf. Lc 1,46-55). Por meio de Nossa Senhora Aparecida, Deus recorda aos homens e mulheres de todos os tempos as palavras de seu Filho benditíssimo: “eu vim para que todos tenham vida” (Jo 10,10).
A presença de Nossa Senhora como sinal de libertação dos pobres e humilhados, faz-nos entender que os planos de Deus Pai não comportam escravidão, discriminação da pessoa humana, nem tampouco classes privilegiadas ou religiosas. Uma pequena imagem negra brota das águas para recordar-nos que o inesgotável rio do amor de Deus moldou todos os homens e mulheres com a mesma dignidade humana. Que Maria, Mãe de Misericórdia interceda sempre por nós e para que em nossas famílias e comunidades nunca faltem a alegria da fraternidade e da compaixão.
Direto da Santa Missa em seu Lar
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