O Jesus nos faz recomendações importantíssimas para o nosso crescimento humano e espiritual! Tudo o que desejarmos das pessoas com quem nos relacionamos deverá ser regra de vida para nós. Somos convidados a nos ajudar mutuamente na caminhada que fazemos em busca da perfeição. A nenhum de nós cabe o papel de “Mestre” e de “Senhor” da situação, apenas ditando preceitos e normas para que os outros cumpram.
No Evangelho de Hoje, por meio de três exemplos Jesus dirige a seus discípulos diversas advertências e caberá a nós olhar e trabalhar os próprios defeitos; é preciso moldar o interior, o nosso eu, por meio de boas ações e tornar concreta a opção que nosso coração faz pelo bem. Precisamos remover a hipocrisia que pode haver em cada um de nós.
É nosso dever, em primeiro lugar, examinar como estamos vivendo e qual o testemunho que estamos oferecendo ao mundo para que as outras pessoas sejam guiadas por nós. Se não reconhecemos as nossas próprias falhas e não buscamos emendar o que está torto em nós, somos como aquele homem que tem uma trave no olho.
A trave nos nossos olhos nos impede de enxergar as nossas fraquezas e limitações. Para tirá-la, nós precisamos pedir ao Espírito Santo que purifique os nossos pensamentos, sentimentos e as nossas atitudes. Do contrário, Jesus nos lembra, nós poderemos cair no buraco e levar muita gente conosco.
Caros irmãos e irmãs, muitas vezes nós nos convertemos em especialistas em corrigir as pessoas. Em apontar os seus erros como se fôssemos perfeitos? Fazemos cara e assumimos posturas de quem gere, da direção, do comando. Tornamo-nos santos e perfeitos diante dos erros e falhas dos outros. Nem sempre nos preocupamos em corrigir nossos próprios defeitos, e apresentamos como modelo de perfeição que deve ser seguido pelos demais. Jesus está denunciando essa nossa pretensão inconsequente. A pretensão de querer guiar os outros, sem estar apto para isto. Assim nos convertemos em cegos querendo guiar os outros cegos.
Outro grande defeito nosso é a grande capacidade de perceber as limitações e os pecados das outras pessoas. Principalmente se temos inveja de alguém. Na rodinha da conversa durante o almoço, durante o intervalo, a tônica é apontar brincando, é claro, os defeitos e as coisas erradas que os companheiros fazem. Percebemos com nitidez o erro das pessoas, e não percebemos nosso erro e nosso egoismo propriamente dito. Apontamos um dedo, e esquecemos que temos três ao mesmo tempo apontados em nossa direção.
Porém nos esquecemos da máxima de Jesus: não faças aos outros, o que não gostarias que te fizessem a ti. Portanto, tudo o que nós desejarmos das pessoas com quem nos relacionamos deverá ser regra de vida para nós.
A ser assim, somos convidados a nos ajudar mutuamente na caminhada que fazemos em busca da perfeição. É nosso dever, em primeiro lugar, examinar como estamos vivendo e qual o testemunho que nós estamos oferecendo ao mundo para que as outras pessoas sejam guiadas por nós.
Se, estamos cegos e não reconhecemos as nossas próprias falhas; se, não buscamos emendar o que está torto em nós, nunca poderemos nós, aconselhar, exortar ou admoestar alguém que também é passível de erro. A trave nos nossos olhos nos impede de enxergar as nossas fraquezas e limitações. Para tirá-la, nós precisamos pedir ao Espírito Santo que purifique os nossos pensamentos, sentimentos e as nossas atitudes. Do contrário, nós poderemos cair no buraco e levar muita gente conosco. Já ouvi muita gente ditando: “façam o que digo e não faça o que eu faço”? Somos todos responsáveis pela nossa condução perante nossos semelhantes. Não sejamos em nenhum momento hipócritas, porque Jesus os hipócritas desprezou e tem os ignorado.
O descaso com os menos favorecidos, a falta de dignidade, o abuso de poder, a arrogância e a prepotência, são alguns dos piores frutos que produzimos quando nos afastamos do Mestre ou quando queremos ser maiores que Ele.
Jesus ensina nós uma nova justiça, aquela que vem do coração; feita de sinceridade, humildade e amor. A pessoa reta e justa produz frutos de santidade para o próximo e para si própria. Até mesmo numa roda de amigos, é bom observar o conteúdo do assunto, pois o nível da conversa é o atestado do caráter.
Falar menos com a boca e mais com o coração, esse é o segredo do verdadeiro seguidor de Jesus. Quem fala com o coração promove e defende a vida, é otimista. As palavras só convencem se proclamadas com fé e alegria. A fé tem que ser traduzida em testemunho de vida, e a alegria tem que estar carregada de sinais de vivência cristã.
Enquanto ainda é tempo, urgentemente, precisamos repensar nossa maneira de ser e de viver em comunidade. Precisamos mostrar ao mundo as coisas boas que existem no nosso coração! Que existe em nossa alma dignidade para se viver bem com outros.
Direto da Santa Missa em Seu Lar
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