Quando ocorreu o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, no dia 17 de dezembro de 1961, três mil pessoas estavam na plateia. Faltando vinte minutos para o espetáculo acabar o fogo irrompeu na lona de cobertura feita com tecido de algodão revestido com parafina.
Em cinco minutos o circo queimou completamente. Foram mais de 500 mortos sendo que eram 70% crianças. O incêndio foi criminoso tendo sido ateado por um operário que ajudou a montar o circo e que fora dispensado do serviço pelo dono. Demitido, Chico Xavier o grande apóstolo do Espiritismo, recebeu mensagem do Espírito Humberto de Campos onde ele elucidava o porquê de tantas mortes no circo.
Segundo Humberto no ano 177 da era Cristã, em Lyon, na França, para festejar a chegada de Lúcio Galo, famoso cabo de guerra do imperador Marcos Aurélio, teriam que fazer algo inusitado no circo armado na cidade. Além de dançarinas, gladiadores, jograis e atletas era costume jogar cristãos às feras, matá-los com flechas envenenadas, atear fogo quando amarrados em postes, entre tantos outros suplícios inventados.
Como apenas matar Cristãos se tornou comum, alguém propôs a ideia de molhar a arena com resina e cercar com farpas de madeira embebidas em óleo. Reuniram mil crianças, mulheres e velhos Cristãos e os colocaram na arena no dia seguinte. Atearam fogo na resina e nas farpas e soltaram cavalos velhos para pisotear os Cristãos. Em poucos minutos os Cristãos morriam queimados ou pisoteados pelos cavalos.
Quase 1.800 anos depois os mesmos romanos de Lyon que deram a ideia, prenderam os Cristãos nas casas, levando-os à morte, reencarnaram e foram assistir ao Gran Circus em Niterói, quando desencarnaram da mesma maneira, sob o fogo.
É a lei do carma agindo para que não fique pecado que não seja punido. Deus vai aproximando os que têm que pagar os débitos coletivos e no dia aprazado reúnem-se em determinado local, ou barco, ou avião e morrem coletivamente.
A lei do carma preconiza que se são necessários acontecimentos trágicos em que centenas devem morrer juntos, o bom senso ensina que se deve seguir ao máximo os itens de segurança para que estejam dentro das normas, pois o público não pode, em hipótese alguma, pagar com a vida a negligência de quem gosta de “dar o jeitinho brasileiro” quando é preciso fazer investimentos.
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