O médico Álvaro Ianhez, um dos acusados pela morte e retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, em abril de 2000, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, foi condenado a 21 anos e oito meses de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e pelo fato de a vítima ter menos de 14 anos.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) informou na manhã desta sexta-feira (22) que o médico ainda não havia dado entrada no sistema prisional mineiro.
O mandado de prisão expedido contra o médico Álvaro Ianhez, de 76 anos condenado por homicídio duplamente qualificado e morte do menino Paulo Veronesi Pavesi, ainda não foi cumprido. Segundo o Fórum de Belo Horizonte, o mandado foi expedido na tarde de quarta-feira (20).
O advogado da família Pavesi, Dino Miraglia, disse a reportagem do g1 que o médico foi procurado em casa e no hospital onde trabalha em Jundiaí /SP,, mas não foi encontrado nos dois endereços. Já o advogado de Álvaro Ianhez, Luiz Chimicatti, disse que recorreu da decisão do júri por entender que é um direito do médico aguardar o recurso em liberdade.
Na semana passada, o Hospital Santa Elisa, de Jundiaí, suspendeu os atendimentos do médico Álvaro Ianhez devido ao caso. O hospital informou também ao G1 que ele fazia parte do atendimento clínico e que não atuava na ala cirúrgica em função de coordenação.
Em vídeo divulgado após o julgamento nas redes sociais, o pai do menino, Paulo Pavesi, afirmou que acredita que o médico não será preso.
Direto da Redação com informações do G1/EPTV/Globo/ANB – Foto: Rede Social
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