O Ministério Público de Minas Gerais conseguiu na Justiça a condenação de um homem por feminicidio. O crime aconteceu em Santana do Paraíso, no dia 22 de julho de 2021. O homem matou a própria mãe, de 78 anos, com golpes de facão que tem 48 anos.
Segundo informações, ele teria se desentendido com a mãe e, aproveitou quando ela estava dormindo para atacá-la. Depois do assassinato, ele cavou uma cova rasa no quintal de casa, a enterrou, limpou todo o sangue do local e fugiu.
No dia seguinte ao crime praticado, os vizinhos, depois de acharem que o suspeito estava estranho, foram procurar a mulher e desconfiaram de uma cova nos fundos da residência. Rapidamente eles acionaram a polícia e os bombeiros, cavando encontraram o corpo. O homem foi preso já em outra cidade.
Na época, em coletiva de imprensa, a delegada Talita Martins informou que o suspeito contou que estava se desentendendo com a mãe há alguns dias e que pegou o facão e cortou primeiro o pescoço dela enquanto sua mãe dormia na cama. Ele em depoimento depois ainda contou à Polícia Civil que queria se mudar da residência, pois estava tendo problemas com os vizinhos, após ter colocado o pênis na janela da residência. A idosa não queria sair de casa.
Depois de matar a mãe e enterrá-la, o homem limpou a casa, saiu de bicicleta com uma mala e ficou dando voltas pelo bairro. Disse ainda foi de bicicleta até a cidade de Ipatinga. A Polícia Civil diante de algumas evidências iniciou então, as investigações e, descobriu que ele tinha largado a bicicleta em Ipatinga e possivelmente ido para Juiz de Fora, onde mora o pai dele.
As polícias Militar e Rodoviária Federal foram acionadas e o suspeito foi finalmente encontrado e preso na Rodoviária de João Monlevade. A princípio negou o crime, mas depois confessou. Contou ainda que decidiu matar a mãe porque ela não queria sair da casa onde morava.
O Ministério Público de Minas Gerais considerou que o crime foi praticado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, porque ela estava dormindo. Além disso, o crime foi praticado contra uma mulher idosa.
O réu foi condenado por homicídio e com o agravante de ter sido cometido contra a própria mãe. Ele foi condenado a 37 anos de prisão e não pode recorrer em liberdade.
Segundo a 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga/MG, é a maior pena registrada em um único crime do Tribunal do Júri em Minas Gerais.
Direto da Redação com informações da PMMG
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