As exigências constantes para comunicar e perceber sentimentos alheios, quando nem sempre se está preparado para essa tarefa, acarretam uma sobrecarga de estresse profissional. Para muitos, encontrar a forma mais adequada de se comportar diante de dilemas que implicam afetos, disputas de poder e manipulação da própria expressão de sentimentos desperta profundas inseguranças é o que mostra o palestrista Delanne Lavarini no programa de hoje.
Em quase todas as profissões espera-se, como “demandas emocionais padrão”, certa dose de simpatia e de prazer na atividade desempenhada, onde a paciência é a melhor conselheira. Obviamente, não se trata de buscar agir de forma estereotipada – Antes, a questão que se coloca é: como encontrar caminhos de equilíbrio para uma convivência saudável, sem cair em excessos respeitando os próprios limites e evitando desgastes desnecessários?
É comum que o ser humano eventualmente apresentem emoções considerada negativas, como irritação, mas é fundamental que essa emoção seja expressada de forma comedida e adequada à situação. A postura indicada é mesmo a paciência a mais neutra possível, embora a empatia seja muito bem-vinda no caso abordado.
Perceber os sentimentos alheios é outro aspecto do trabalho emocional. Se as interações sociais não decorrerem de forma rotineira – É necessário voltar a atenção para os sentimentos do outro a fim de colocar-se da melhor forma possível para que o relacionamento seja de paz e harmonia. Essa postura exige um dispêndio extra de comportamento.
Apesar de, em geral, ser mais indicado manter a compostura e controlar a raiva, com submissão, falsa passividade e hipocrisia dificilmente a pessoa atingirá bons resultados se não houver certo cuidado na hora da discussão. Aí entra uma questão pessoal, que quase sempre independe do ambiente: quanto mais uma pessoa olha para si buscando compreender os próprios mecanismos de funcionamento, responsabilizando-se (em vez de culpar-se) pelas situações que deflagram reações às vezes incontroláveis, fica mais tranquilo lidar com as angústias, a depressão e a própria responsabilidade sobre suas ações. E é até possível evitar uma armadilha comum: mudar de cenário e deixar a paciência envolver-se de modo satisfatório do que continuar vivendo os mesmos tormentos. Assista o Vídeo.
Direto da Redação baseado no próprio programa
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