O júri popular formado no Fórum de Poços de Caldas/MG, na terça-feira, 30 de agosto (30) condenou a 19 anos e cinco meses o homem acusado de ter matado Wallace Lima Aparecido, na época com 17 anos. O crime aconteceu na Avenida João Pinheiro, uma das principais vias de Poços de Caldas. Uma outra pessoa também foi baleada, pelo mesmo acusado, que foi socorrida e levada até a Santa Casa.
Wallace foi morto em outubro de 2020 devido a uma rixa com o suspeito por causa de uma garota. Segundo a Polícia Militar, as vítimas estariam próximas a uma loja de conveniência na Avenida João Pinheiro, junto com várias pessoas, quando foram baleadas por um homem. Imagens de câmeras de segurança na época mostraram o momento que o suspeito chegou ao local e disparou contra Wallace.
Ele se entregou à polícia acompanhado de um advogado. Em depoimento, confessou que foi provocado, perdeu a cabeça e atirou. A Polícia Civil após investigação informou que o crime foi motivado por uma rixa antiga com a vítima por conta de uma ex-namorada do suspeito.
Na terça-feira, 30 de agosto, o réu Leonardo Adrian de Assis Ferreira, acusado de matar o adolescente de 17 anos a tiros foi condenado a 19 anos e cinco meses de prisão em regime inicialmente fechado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o réu Leonardo Adrian foi condenado por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O TJ também informou que o réu também foi condenado por tentativa de homicídio contra outro jovem, que na época tinha 18 anos e também foi baleado.
Ele não poderá recorrer em liberdade. A defesa de Leonardo afirmou que irá recorrer da decisão para diminuir a pena aplicada.
“Segundo consta dos autos, as vítimas e o réu possuíam desavenças por conta de uma ex namorada. O conselho de sentença reconheceu que o réu cometeu o homicídio duplamente qualificado contra o menor e reconheceu uma das teses defensivas em relação à tentativa de homicídio, de que o réu agiu sob o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, sendo esta uma causa de diminuição da pena”, afirmou um dos advogados do réu, Lucas Flauzino.
Direto da Redação com informações da PMMG/G1/ABN/JC – Fotos: Redes Sociais
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