O Evangelho de Hoje diz que buscar a santidade é missão de todo filho de Deus. Essa precisa ser construída dia após dia, em cada pequeno detalhe, pois é isso que nos santifica. Então, como ser santo nos dias de hoje? Como percorrer essa trajetória da maneira que o Senhor pede a nós? Pois que ser santo é buscar a perfeição, pois o ser humano, por natureza, é imperfeito e inclinado ao pecado, por conta da carne. Por outro lado, também ele é destinado naturalmente a buscar o Senhor e possui a sede do Seu encontro.
A caminhada para a santidade busca exatamente encontrar esse equilíbrio e a revisão diária das atitudes. Esteja atento às suas imperfeições, pois são elas que te fazem pecar. E, para sermos santos, precisamos incansavelmente lutar contra o pecado. A santidade é construída a cada dia, então, mesmo que você vacile em coisas “pequenas” mantenha-se atento para que elas não se repitam.
É eliminando os “pequenos pecados” ou os que chamamos de “estimação” que, pouco a pouco, nos aproximamos ainda mais de Deus e nos fortalecemos na busca da santidade. O sacramento da confissão é essencial nesse processo, pratique-o com frequência. Quanto mais você se confessar, mais estará próximo da santidade, pois o ato da confissão demonstra o despojamento, a humildade, o arrependimento e o ímpeto de consertar os erros e seguir a vontade de Deus.
Então, sempre que quiser e sentir o profundo arrependimento, busque a confissão. A Igreja pede que ela seja realizada, ao menos, uma vez por ano, mas sabemos que a proporção em que pecamos pode ser bem maior, então, estejamos atento e aproveitemos essa graça que temos à nossa disposição para nos lavarmos dos pecados e continuarmos a busca da santidade.
Identificar as falhas e fraquezas é um bom começo, mas não basta reconhecermos nossos pecados, se não fizermos nada para consertá-los. Para alcançar a santidade, é preciso atitude, agir de forma santa. Frequentar ou assistir devidamente as missas de alguma forma para se aproximar mais de Deus.
No capítulo 5 do Evangelho segundo São Mateus 1 a 12, na Bíblia, Jesus nos apresenta de forma clara e misericordiosa esse ensinamento: Bem aventurados e felizes são aqueles que fazem a vontade do Pai, aqueles que procuram viver a santidade. Esse termo não é tido aqui como um prêmio, mas como uma condição de vida, um compromisso, uma missão. As bem aventuranças são a promulgação da nova constituição do povo de Deus. Não tem discriminação nem fronteiras.
Perceber o modo como vivemos, se arrepender, pedir perdão, mas voltar a pecar vai contra essa busca da santidade. Então, ainda como em outra passagem da Bíblia, agora no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 18, versículos 8 e 9: “[..] Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti […] Se teu olho te leva ao pecado, arranca-o e lança-o longe de ti: é melhor para ti entrares na vida cego de um olho que seres jogado com teus dois olhos no fogo do inferno”.
É preciso se afastar radicalmente daquilo que nos leva a pecar. Cortar, se libertar e pedir a força do Espírito Santo para ter o dom da fortaleza e da inteligência nessa luta. Mudando as atitudes, arrancando o pecado pela raiz e seguindo os 10 mandamentos principalmente, continuamos no caminho da busca pela santidade.
Esse esforço para se manter na retidão alcança a misericórdia de Deus. Encarar cada novo dia como uma nova oportunidade é essencial. Comece “pequeno” e ecoe alto. Afinal bem aventurados para Jesus são todos aqueles que proclamam se felizes apesar de suas condições, muitas vezes, não valorizadas pela sociedade, pois estas têm outras propostas bem distantes do que nos ensina o Evangelho por Jesus nos ensinado.
O exemplo da sua santidade começa em casa, com a família, com os amigos próximos, na faculdade, na sua comunidade e, depois, alcança a sua cidade, pode incendiar um país e até repercutir pelo mundo.
É impressionante como bons exemplos de santidade têm poder. Há pessoas que exalam a santidade sem nem mesmo terem sido beatificadas ainda. Espelhar-se em grandes santos, como São Camilo, Santa Terezinha do Menino Jesus, São Francisco de Assis, São João da Cruz ou Santa Rita de Cássia, a peregrinação de Nossa Senhora das Dores, por exemplo, para alcançar a santidade, conhecer suas histórias e percalços nos ajuda a ser santos, nos inspira, nos mostra que não estamos sozinhos, pois em um mundo em que, para a maioria das pessoas, ser santo é “careta”, a correnteza é forte demais.
Claro, não mais forte que nosso Deus, a quem devemos servir e o único a quem devemos nos preocupar em agradar. É unicamente a Ele e para Ele. Por isso, por mais que o mundo julgue a santidade, é no caminho da retidão que Deus nos quer.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos irmãos na fé”.
A santidade precisa ser um estilo de vida e não um peso. A partir disso é que ela se torna real. Deus nos quer santos por amor. Vivamos essa santidade dia após dia!
Direto da Santa Missa em Seu Lar
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