Irmão e irmãs em especial todas as mães que conosco participam desta santa celebração. Jesus oferece a todos e a todas respeito, amor e perdão. Todo cristão pode perceber isso no seu íntimo ao sentir, experimentar e acreditar que recebeu o Espírito Santo de amor. Ele é o paráclito, o consolador, o defensor que nos move em direção ao Reino. Por Cristo e nele, toda a humanidade pode sentir-se abraçada e acolhida por Deus. Ele mesmo disse: “vinde a mim todos vocês que estão cansados e oprimidos, eu lhes darei descanso, vos aliviarei. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. Quanto carinho e amor estão embutidos nesse convite do Senhor em prol da humanidade!
No Evangelho de São João, logo depois do livro dos sinais, Jesus deixa seu testamento. São palavras consoladoras para os discípulos. Também nós precisamos revisitar essas palavras para sermos autênticos cristãos e vencer as tentações e perseguições originadas do seguimento. Hoje, ele disse para nós: “não vos deixarei órfãos”. Ele continua conosco para nos sustentar, defender e consolar por meio do Espírito Santo. A comunidade cristã não está sozinha, por sua conta e risco. Deus, continuamente, nos visita, reúne e comunica seus dons. Vivemos o tempo do Espirito Santo.
O apóstolo Pedro escreve para os cristãos que estão em situação de perseguição e sofrimento. Por isso, ele recorda o exemplo de Jesus Cristo quando este era perseguido e torturado. Nós devemos dar a razão de nossa esperança com mansidão, respeito e boa consciência. O cristão não pode usar as armas do diabo. Devemos viver como Cristo viveu para sermos fiéis e boas testemunhas. Só em Cristo é que venceremos as tentações da divisão e da discórdia na família, na comunidade e na sociedade!
O amor dos cristãos dá testemunho do Cristo ressuscitado, de dois modos: Primeiramente, o amor dos cristãos entre si. “Vede como se amam” diziam os pagãos sobre os primeiros cristãos. Hoje, os que não seguem o Cristo poderão dizer o mesmo ao olhar-nos? Temos a obrigação de sermos unidos no mesmo ideal, porque pertencemos a mesma igreja e que nossos fieis possam dizer o mesmo: “veja como eles se amam!” O nosso comportamento deve ser visível. Menosprezar alguém do grupo é criar desconfiança no cristianismo que pregamos e de sua insistência sobre o amor ensinado por Jesus!
Certamente, falamos demais de amor, dele fazendo quase um gênero literário; mas não o vivemos sinceramente entre nós, divididos como somos por preconceitos, sectarismos, guetos diversos, isolados não alcançaremos objetivos da qual fomos acolhidos.
Em segundo lugar, o amor dos cristãos pelo mundo. Em cada época, a Igreja é chamada a dar uma contribuição específica. Nos séculos passados empenhou-se em salvaguardar e difundir a cultura, entregou-se às obras assistenciais em benefício dos pobres e indigentes, cuidou da instrução do povo, criou os primeiros serviços sociais.
Hoje, tudo isso é em geral assumido pelo Estado, pelos municípios e a obra que a Igreja ofereceu durante séculos tende a terminar. O Estado deve preocupar-se com a difusão da cultura, com a instrução, a escola, a assistência e todo tipo de serviço social. Liberada dessas tarefas, cabe agora à Igreja oferecer à humanidade sua contribuição original e única: o sentido e o valor construtivo do amor uns pelos outros.
Mas a Igreja não finalizará seu cuidado com a vida, pois isso é viver o amor. O Espírito suscitará novas formas de cuidar e zelar da pessoa humana e da nossa Casa Comum. Em cada tempo a vivência do amor se renova, pois o Cristo está vivo em sua Igreja e sempre envia seus discípulos para a missão no mundo. A igreja Veterocatólica Missionária em plena expansão tem se espalhado por todos os Estados com essa significativa missão resgatar o passado, acreditar no presente e reforçar suas esperanças num futuro próximo.
Precisamos sim, ter muito cuidado com nosso comportamento, saber expressar nosso amor verdadeiro e leal não atingiremos nossas metas. Reconhecer nossas fraquezas e ir de encontro ao Cristo que nos aguarda para aliviar os sofrimentos e dar o devido descanso que tanto necessitam nosso povo para que sejam aliviados de suas aflições em tempos tão incertos como os que temos vivido nos últimos anos. Mas para isso é preciso ser coerente consigo mesmo, ser manso e humilde de coração, aceitar o convite e viver plenamente conforme determina a vida, tudo é questão de adaptar-se aos novos convívios, acreditar na comunidade, nesta prelazia e não deixar a máscara cair, revelando nossas verdadeiras faces de hipocrisia. Sem esforços mútuos não alcançaremos nossos objetivos repito, precisamos seguir a mesma cartilha da união. Cristo permite que vamos até ele, para que ele possa vir também a nós. Tudo é questão de relacionamento, a todo momento estamos aprendendo, perdoar sempre, amar sempre, confiar sempre, conviver da melhor forma possível e se esforçar para que os dias sejam mais leves conforme reza o santo evangelho. Quem se isola está se escondendo de alguma coisa.
A Liturgia de hoje dá sequência a essa conversa íntima que Jesus estabelece com quem lhe é fiel. Ele quer dar esperança à sua comunidade que está preocupada em como realizar essa missão no seguimento do mestre, quando ele não estiver mais fisicamente presente. Como superar o medo, quando Jesus não estiver mais com seus seguidores e quando vierem as perseguições? E Jesus diz: “Não vos deixarei órfãos”. “Meu Pai dará para vocês outro advogado, um defensor, ou consolador a fim de que ele esteja para sempre com vocês” .
Amar a Jesus é aderir incondicionalmente a ele, a seu mandamento de amor, a seu projeto de vida plena, vida em abundância. É permanecer em sua palavra que conduz à verdade que liberta. Amar a Jesus é acolher e aderir a seu mandamento de amor, pois é na prática do amor que se conhecerá quem é o seu discípulo. “E quem tem os meus mandamentos e os observa, é aquele que me ama. E quem me ama, será amado por meu Pai. Eu o amarei e a ele me manifestarei”.
Entrar no dinamismo do amor de Jesus é fazer parte do amor do Pai, é viver como filhos e como filhas de Deus, revelando a sua ternura, o seu desejo de vida cidadã. E isto se reflete na forma como você lida e trata os seus semelhantes. Viver o seu amor é, mesmo na ausência física de Jesus, continuar sendo animado por seu dinamismo por suas palavras deixadas que ressoam a cada encontro. Ele é o nosso defensor o nosso consolador, agora presente em nosso meio na força do Santo Espírito. A todas as mamães nossa singela homenagem lembrando que tem mãe que é solo, tem mãe que é pai, tem mãe de coração, mãe que também é vó, pai que também é mãe, tem família que tem 2 mães, mãe de pet, mãe adotiva; mãe por consideração; mãe que ainda tá gestante . Que |Deus abençoe a todas sem distinção. Se você é mãe, sinta-se abraçada neste seu dia, está missa é dedicada a todos vocês. Se não é, aproveite para estar com a sua (mesmo que em oração e pensamento, a gratidão é o melhor presente se você se fizer presente).
Direto da Santa Missa em Seu Lar PMP
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