Nesta semana, o Deputado Federal Rafael Simões participou ativamente da Comissão de Saúde em Brasília, trazendo à tona uma série de preocupações e propostas essenciais para o cenário da saúde pública no Brasil.
Durante sua fala, o deputado enfatizou a importância crucial das instituições filantrópicas, como as Santa Casas e hospitais, na sustentação do sistema de saúde. Citando a Constituição Federal, que estabelece a saúde como direito de todos e obrigação do Estado, Simões destacou que, sem o papel desempenhado por essas instituições, o sistema estaria em colapso.
“Se não fossem as instituições privadas através das Santa Casas, hospitais, instituições filantrópicas, nós estaríamos num mais absoluto caos. Mais absoluto caos”,_ declarou o deputado.
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Ele ressaltou a necessidade de revisão da tabela SUS, que não sofre atualizações há 20 anos, levando muitos hospitais filantrópicos à judicialização para garantir os recursos necessários. Além disso, apontou que a evolução da medicina e a introdução de procedimentos menos invasivos deveriam ser acompanhadas por uma modernização do SUS.
O deputado também abordou a questão do repasse das emendas para os municípios, salientando que a Comissão de Saúde aprovou uma proposta para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), estabelecendo prazos e penalidades para prefeitos que não repassarem esses recursos para as instituições beneficiadas.
Encerrando sua participação na Comissão, Rafael Simões reforçou seu compromisso em contribuir para que os hospitais filantrópicos, muitas vezes à beira do fechamento, possam continuar prestando serviços essenciais à população. A sua experiência como prefeito de Pouso Alegre trouxe uma perspectiva valiosa, destacando os desafios enfrentados na administração hospitalar.
“A gente que vem da roça, eu achava que a coisa mais difícil é ganhar dinheiro tirando leite. Eu descobri que a coisa mais difícil é administrar o hospital, porque são tantas as variantes, tantas variantes que é difícil”, compartilhou o deputado.
Ascom/ Carlos Filho
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