A terceira atividade do Dia D (dia do descarte) que usa a ferramenta 5S na segunda fase do projeto “Transformação Lean nos Hospitais” no Complexo Hospitalar Samuel Libânio (CHSL) acontece nesta quinta-feira, dia 23 de janeiro, com a elaboração daquilo que se tornará sucata, material utilizável que ficará guardado. Com isso, os equipamentos serão colocados em suas posições desejadas. “Olha, eu estou maravilhada com o que vi nesta semana. O engajamento é uma característica do time do Complexo Hospitalar. Esse evento foi o marco inicial para implantação do 5S no hospital. Temos um time engajado, um time que entendeu a proposta da atividade dentro do projeto Lean. Tenho muita gratidão pelo empenho de todos. Muito obrigada”, agradece a superintendente adjunta de Enfermagem do CHSL, enfermeira Naury de Jesus Danzi Soares, organizadora das atividades que se reuniu com várias lideranças das áreas técnica de engenharia clínica, obras, manutenção e patrimonial.
A Fase 2 de implementação do projeto Lean iniciou-se em outubro de 2024 e conta com profissionais de saúde da Sociedade Beneficente de Senhoras- Hospital Sírio Libanês do estado de São Paulo, consultores Clésio Gomes Souza e Lídia Akemi Tatekawa.
O engenheiro civil da FUVS, Marcelo Henrique Ferreira, atualmente responsável pela parte de obras e manutenção, elogiou o evento e explicou sobre o processo de liberação dos materiais. “Depois de realizada a feira, fizemos o processamento desse material, sendo alguns materiais serão reutilizados e outros descartados. Para os reutilizados, faremos uma força-tarefa para destinar esse material tanto para setores da Fundação como para outras instituições. Importante enfatizar que faremos todo o processo para descartar esse material conforme a legislação municipal”, conta.
O engenheiro Luan Prince Ferreira, que atua na área técnica de engenharia clínica do CHSL e trabalha na consultoria relacionada aos equipamentos médicos hospitalares, tem uma visão muito positiva sobre o Dia D. “Acredito que trabalhar com organização, com o 5S, com o protocolo dos procedimentos de gestão é muito importante para a instituição. Percebemos o resultado positivo pela quantidade de coisas que foram coletadas, que estão armazenadas, que vão ser redirecionadas e reaproveitadas. Obtemos também um ganho grande de economia, visto o redirecionamento dos equipamentos de setor. E ao mesmo tempo, aquilo que não puder ser reutilizado pela instituição, por se tratar de uma tecnologia muito antiga, que já está obsoleta, pode ainda ser útil para outras instituições”, avalia.
Peterson Custódio de França, responsável pelo setor patrimonial da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), explica sobre as questões patrimoniais da instituição. “O processo de reutilização e doação de materiais e equipamentos da instituição deve ser feita com muito cuidado e transparência no caso de descarte. Precisamos comunicar ao Ministério Público para que eles possam autorizar a baixa dos equipamentos e materiais. No caso dos equipamentos utilizados, precisamos fazer uma força-tarefa junto com o pessoal envolvido, pois somos uma instituição sem fins lucrativos, precisamos dar um destino correto que beneficie outras instituições também sem fins lucrativos, como por exemplo asilos, que necessitam desses materiais e equipamentos”, explica.
Ascom/FUVS
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