A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) ainda não tem as estimativas de perdas e prejuízos do setor decorrente da greve de caminhoneiros, mas avalia que a normalização do abastecimento, após o fim da paralisação, pode levar de 5 a 10 dias, dependendo da região.
Segundo a Abras, a maioria das lojas trabalha com estoque médio de produtos não perecíveis, e a falta no abastecimento dos supermercados está mais concentrada nos itens perecíveis.
Acordo e multa
Como forma de suspender a paralisação que atinge o país, com sérios riscos de desabastecimento em várias áreas, o governo federal celebrou um acordo com a categoria. Entre os compromissos do governo estão a redução da alíquota de Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel a zero, o que corresponde a R$ 0,46 por litro pelos próximos 60 dias e assegurar a previsibilidade em eventuais reajustes.
Em uma liminar impetrada pela AGU (Advocacia Geral da União) junto ao Supremo Tribunal Federal, transportadoras da categoria que continuarem em paralisação serão multadas em R$ 100 mil por hora parada, e caminhoneiros que continuarem bloqueando as rodovias serão multados em R$ 10 mil por hora. Mesmo diante das ameaças a greve dos caminhoneiros continua firme nas estradas brasileiras e entra para o 8º dia de paralização nacional.
Fonte: MSN
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