A aeronave que caiu em Espírito Santo do Dourado – Sul de Minas decolou de um heliporto de Nova Lima/MG com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo – Capital. Apesar do plano de voo indicar que quatro pessoas fariam o trajeto, apenas duas embarcaram no helicóptero. A informação no momento da queda foi confirmada aos militares por amigos e familiares dos dois. A queda aconteceu aproximadamente às 18:45hs em uma área de difícil acesso próxima à rodovia MG-179, na zona rural da cidade mineira.
Segundo informou o Corpo de Bombeiros, o piloto chegou a fazer contato com o centro de controle, avisando que estava com problemas mecânicos e dificuldades para pousar. Além disso, os militares foram acionados pela Central de Controle de Voo de Brasília, que informou ter perdido contato com o helicóptero momentos depois do piloto relatar os problemas da nave.
Durante todo o domingo, bombeiros e polícias militares fizeram uma vistoria na região em busca de outras partes da aeronave, mas não encontraram nada. A perícia da Polícia Civil também esteve no local.
O helicóptero
A aeronave foi identificada como sendo do modelo Agusta A109S, tinha autorização para voos noturnos. A queda aconteceu aproximadamente às 18:45hs em uma área de difícil acesso próxima à rodovia MG-179, na zona rural de Espírito Santo do Dourado. O helicóptero era operado pelo grupo Bauminas, mas aparece como pertencente ao Banco Bradesco, porque havia sido comprado recentemente.
Novas informações
Segundo noticiado pelo G1, um sócio confirmou que o empresário Márcio Bissoli, de 50 anos, estava no helicóptero que caiu em Espírito Santo do Dourado na noite de sábado. Além dele, o piloto Luiz Gustavo Araújo Soares estava na aeronave no momento da queda. Eles haviam saído de Nova Lima/MG com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto relatou problemas mecânicos antes da queda e tentou comunicação. O Seripa investiga as causas do acidente.
O empresário Alexandre Penido contou que o sócio era uma pessoa saudável e que procurava se cuidar. “Ele tinha 50 anos, era uma pessoa muito saudável, tinha uma saúde de cara de 30 anos. Cuidando muito da saúde, era um atleta”.
Os dois eram sócios em uma outra empresa, chamada MPA Empreendimentos Imobiliários, que atualmente desenvolve projetos de um condomínio de luxo em Capitólio/MG. Segundo Penido, Bisolli era um “homem de visão”.
“Um cara muito visionário, estrategista. Era um excelente sócio que eu tinha”, conta. “E, assim, ele tinha essa habilidade de saber conjugar tanto a parte profissional quanto a pessoal. Então ele sabia, de fato, aproveitar também as conquistas, era uma pessoa que não vivia só para o trabalho”.
Além de ser sócio na empresa MPA, Bissoli era sócio e atuava também na empresa Bauminas, que operava o helicóptero. Representantes da empresa também estiveram no local do acidente, mas preferiram não dar entrevistas. Até o fim da tarde de domingo, 17/6, no entanto, os tripulantes não haviam sido localizados ou retirados dos destroços da aeronave, uma vez que as equipes de resgates só poderiam ser realizados após a chegada do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III).
Vítimas encontradas
A equipe do Seripa chegou ao local por volta das 17:30hs, mas teve que interromper o trabalho por causa também da chegada da noite. As investigações foram retomadas na manhã desta segunda-feira 18/6.
Uma equipe de resgate localizou finalmente os corpos das duas vítimas da queda do helicóptero em Espírito Santo do Dourado. O empresário Márcio Bissoli, de 50 anos, e o piloto Luiz Gustavo Araújo Soares, 39 anos, foram encontrados carbonizados em meio aos destroços da aeronave. Pela disposição dos destroços, os militares que estiveram no local do acidente acreditam que a aeronave bateu de frente na montanha. Moradores próximo também ao local informaram que não chovia nem ventava forte no momento da queda. No entanto, ainda não há indicações do que pode ter causado o acidente, segundo as equipes que atuam no local.
Segundo o coronel Paulo Santos, dos bombeiros, o piloto estava com os exames médicos em ordem, assim como a documentação do helicóptero. Ainda de acordo com Santos, a última manutenção da aeronave havia sido feita há 11 meses e uma nova avaliação estava marcada para daqui aproximadamente um mês. O que se tem como ponto inicial para as investigações são de que o piloto chegou a fazer contato com o centro de controle, avisando que estava com problemas mecânicos e dificuldades para pousar. Além disso, os militares foram acionados pela Central de Controle de Voo de Brasília, que informou ter perdido contato com o helicóptero momentos depois do piloto relatar os problemas da nave.
As buscas foram feitas pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), que é um órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Fonte: G1/EPTV/TVJC
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