Um homem acusado de matar o psicólogo e empresário Aldo Ferreira em maio de 2016, foi condenado a 13 anos de prisão durante júri popular realizado na sexta-feira, 5/10 em Pouso Alegre/MG. Rodrigo Marcelo de Oliveira Meireles foi acusado de ter cometido o crime e depois ter ocultado o cadáver.
O crime aconteceu no início de maio de 2016, quando o corpo da vítima foi encontrado três dias após ter sido dado como desaparecido. Agora Rodrigo está condenado a 12 anos pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e de modo que impossibilitava a defesa da vítima, e a mais 1 ano pela ocultação do cadáver.
Após a sentença o réu foi levado para o presídio de Pouso Alegre onde cumprirá a pena.
Entenda o caso
Segundo a polícia, no dia do crime, Rodrigo Meireles alugou um carro em nome do psicólogo e foi até a casa dele. No local, ele dopou a vítima com comprimidos e quando Ferreira adormeceu, ele o matou com dois tiros na cabeça.
Depois de ter cometido o assassinato, o corpo foi enrolado em um cobertor e colocado em um carro. Em seguida ele teria abandonado a vítima em uma estrada do Bairro Sertãozinho, jogou a arma que usou de uma ponte próxima ao local do crime e teria descartado as chaves do carro no Bairro São Geraldo, após ter abandonado o veículo no Bairro São João.
Durante as investigações, a polícia chegou até o suspeito, que era então funcionário de Ferreira. Ele foi preso na casa da namorada, em Machado/MG, e acabou confessando o crime. Alegou que fez isso porque estava sendo chantageado pelo psicólogo na época. Mas, segundo o assistente de acusação Marcelo Teixeira Neves, o suspeito chegou a falar com a família durante a investigação.
Segundo a polícia, os dois tinham um relacionamento amoroso que era mantido em sigilo. Nos depoimentos, testemunhas relataram que o acusado se dizia pressionado após o fim do relacionamento e que a vítima havia gravado vídeos com relações sexuais entre eles e pretendia divulgá-los.
Direto da Redação com informações do G1
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