O artista Lafayette Galvão foi homenageado na última sexta-feira (15) pela família, amigos e a Prefeitura, por meio da Superintendência de Cultura. Se estivesse vivo, o ator, roteirista e escritor, completaria 90 anos no último dia 12 de julho. O tributo, realizado no Cemitério Municipal, cumpriu o desejo dele em vida: trazer seus restos mortais para a cidade natal, Pouso Alegre.
Emocionada, a filha do artista, Elisa Pragana Galvão, diz que “ter esse momento é de uma importância muito grande. Embora ele tenha feito à vida dele fora, ele tem uma ligação muito forte com Pouso Alegre e ele tinha esse desejo. É uma sensação de dever cumprido, de ter realizado o que ele queria”.
Lafayette esteve entre o grupo de artistas que lutaram e sensibilizaram a todos contra a venda do prédio do atual Teatro Municipal, reafirmando sua história e sua importância naquela época e, principalmente, para as futuras gerações, garantindo a continuidade daquele que viria a ser o maior símbolo da cultura da cidade ainda nos tempos atuais.
“Ele quis que os restos mortais dele ficassem aqui. Isso demonstra o amor que ele tinha por Pouso Alegre. Para nós da cultura é de uma importância enorme estar aqui para homenagear esse grande homem”, destaca a Superintendente de Cultura, Regina Maria Franco de Brito.
Durante as homenagens, os atores Lúcio Marques e Kátia Aparecida Monteiro encenaram personagens inesquecíveis de produções como: Dona Beija e A História de Ana Raio e Zé Trovão.
Biografia
Lafayette nasceu em Pouso Alegre no dia 12 de julho de 1931, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda jovem. Lá foi ator, escritor e roteirista, apaixonado pela sua profissão, dedicou décadas à sua carreira no teatro e televisão, entre personagens inesquecíveis e produções como: Dona Beija e A História de Ana Raio e Zé Trovão, da TV Manchete; e A Viagem, Terra Nostra e A Casa das Sete Mulheres, na TV Globo. Fez história ainda no cinema, na literatura e influenciou outros tantos artistas e seus espetáculos.
Lafayette Galvão faleceu no Rio de Janeiro, em 2019, aos 87 anos. À época diversos artistas, profissionais da TV e do teatro, prestaram suas homenagens. Em Pouso Alegre, Lafayette está vivo no Teatro e no brilho de todo artista, de rua, de palco, de imaginação. Eternizado na Mostra de Teatro, na paisagem do cotidiano, intenso em todos os detalhes de uma Pouso Alegre que, à sua luz, virou poesia.
Ascom/PMPA
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