Um avião de pequeno porte caiu nas proximidades da cidade de Patos de Minas, na manhã de domingo 4/11. Segundo informações prestadas pelo Corpo de Bombeiros, cinco pessoas teriam morrido na queda da aeronave, sendo duas crianças e dois adultos.
Porém, por volta das 15:00hs da tarde a corporação militar comunicou a morte de uma terceira criança, totalizando cinco vítimas. Os militares disseram que devido ao estado da fuselagem do avião e das bagagens, este último corpo não havia sido visualizado anteriormente durante as buscas por sobreviventes.
Os corpos ficaram presos aos destroços da aeronave e a Aeronáutica e a perícia da Polícia Civil foram acionadas a comparecer ao local do acidente. Os adultos foram identificados como sendo: Marcos Nogueira Chagas, 45 anos, e Carla Giannine Pereira Medina, 44 anos. O piloto do monomotor, Marcos Nogueira e a mulher dele, Carla Giannine, eram médicos radiologistas no Distrito Federal e tinham o costume de voar aos fins de semana, disse o advogado da família, Lucas Vianna. Os nomes das crianças ainda não foram identificados, são os três filhos do casal, de 7, 10 e 13 anos. O advogado Lucas Vianna contou que estava em uma fazenda, longe do centro de Brasília, mas quando soube da tragédia antecipou a volta para oferecer ajuda aos parentes das vítimas.
O acidente
O avião particular, prefixo PR-ZMZ, caiu quando o piloto tentava aterrissar no Aeroporto de Patos de Minas, que fica distante quatro quilômetros da área urbana. A aeronave caiu numa fazenda próxima ao aeroporto, que não tem equipamentos de controle de voo, contando somente com a pista de pouso.
O avião acidentado decolou de Brasília e fazia um vôo experimental. A queda da aeronave aconteceu no domingo, 4/11 por volta das 11:00 horas.
Segundo registros da Aeronáutica, o avião de pequeno porte – prefixo PR – ZMZ, que caiu na manhã deste domingo dia 4 de novembro, pertencia a Marcos Nogueira Chagas que estava em situação regularizada para efetuar vôos, porém segundo informação neste registro ainda em condição “privada e experimental”. Marcos Nogueira Chagas também foi registrado como operador da aeronave, fabricada em 2013 e morreu com a queda do avião.
Por meio de nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que ainda irá averiguar as causas da queda do avião. Segundo o Cenipa, os primeiros trabalhos da apuração – a chamada “Ação Inicial da ocorrência” – serão feitos por investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III).
O trabalho corresponde à coleta de dados e não tem prazo para divulgação do resultado da investigação – “fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos, já foram feitos”, informou a Aeronáutica.
Direto da Redação com informações da PMMG
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