O presidente Jair Bolsonaro desejou, em publicação nas redes sociais, que o Brasil “possa continuar seguindo o caminho da prosperidade” e que 2020 seja “tão vitorioso” quanto 2019. Bolsonaro passou o réveillon no Palácio da Alvorada com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a filha do casal, Laura, de 9 anos.
A publicação foi feita no perfil de Bolsonaro no Twitter nos primeiros minutos do dia 1° janeiro de 2020. “Estaremos, juntos, trabalhando noite e dia, para mudar o destino de nossa nação”, afirmou o presidente. Familiares de Michelle acompanharam a celebração no palácio presidencial. As luzes da fachada do Alvorada foram apagadas por volta de 22:00hs.
A equipe da segurança de Bolsonaro chegou a se preparar para uma possível ida da família do presidente a uma igreja, o que não aconteceu. Às 23:59hs Bolsonaro publicou “feliz 2020” nas redes sociais em caixa alta. No momento da passagem do ano não havia apoiadores do presidente em frente ao Alvorada.
- Que o Brasil possa continuar seguindo o caminho da prosperidade e que este seja um ano tão vitorioso para o povo brasileiro quanto foi 2019. Estaremos, juntos, trabalhando noite e dia, para mudar o destino de nossa nação.
FELIZ E ABENÇOADO 2020 COM R$ 1.039 DE SALARIO mínimo
Jair Bolsonaro chegou ao Alvorada por volta de 11:30hs de terça, 31 de dezembro, e não falou com a imprensa. Ele recebeu os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), e da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
O presidente Bolsonaro decidiu com os ministros assinar medida provisória (MP) para reajustar o salário mínimo dos atuais R$ 998 para R$ 1.039. O Orçamento de 2020, aprovado no último dia 17 por deputados e senadores, previa o valor de R$ 1.031. Não há previsão de agenda oficial de Jair Bolsonaro para os próximos dias.
O salário mínimo de R$ 1.039 começa a valer a partir desta quarta-feira (1º). O novo piso foi sancionado na terça (31) pelo presidente Jair Bolsonaro.
Estima-se que mais de 48 milhões de pessoas recebam o salário mínimo no país, segundo José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em relação ao valor de 2019, o reajuste ficou em 4,1%. Ou seja, foi corrigido pela inflação, sem ganho real.
Inicialmente, o valor para 2020 seria de R$ 1.040. Depois, ele passou para R$ 1.039 e, em novembro, sofreu nova redução no Congresso Nacional chegando a R$ 1.031.
Em entrevista coletiva para fazer um balanço de fim de ano, o ministro da economia, Paulo Guedes, disse que o valor final do salário mínimo dependeria do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação para as famílias de menor renda.
No entanto, ele ressaltou que o recente repique da inflação deveria elevar o mínimo para um salário maior que o aprovado pelo Congresso.
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“Nós temos de anunciar [o salário mínimo] para o ano seguinte, e a cláusula constitucional é garantir a inflação. Foi [anunciado] R$ 1.031, mas a gente sabe que, como INPC repicou, vai ser R$ 1.038”, disse o ministro.
O piso nacional é referência para aposentadorias, abono salarial e linha de corte para o recebimento de uma série de benefícios sociais.
Mínimo deveria ser de R$ 4.021,39, segundo Dieese
Em novembro, de acordo com o Dieese, o salário mínimo para suprir as reais necessidades do trabalhador deveria ser de R$ 4.021,39 ou 4,03 vezes o mínimo atual de R$ 998. Em outubro de 2019, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.978,63, ou 3,99 vezes o mínimo vigente.
Como é calculado o mínimo ideal?
Para calcular a estimativa de quanto deveria ser o mínimo nacional, o Dieese considera a cesta básica mais cara de 17 capitais. Também são levadas em conta as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, conforma estabelece a Constituição Federal: alimentação moradia, saúde, higiene, educação, vestuário, lazer, transporte e Previdência Social.
O maior valor da cesta básica registrado em novembro foi em Florianópolis (R$ 478,68), seguida de São Paulo (R$ 465,81), Vitória (R$ 462,06) e Rio de Janeiro (R$ 455,37).
Direto da Redação com informações da Agência Brasil
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