O homem que esfaqueou o candidato a presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta quinta-feira foi identificado pela polícia. O suspeito chama-se Adelio Bispo de Oliveira, 40 anos, solteiro, mineiro de Montes Claros/MG. Segundo a Polícia Militar, Adélio confessou o ataque e foi preso em flagrante. Nas redes sociais, ele mistura publicações desconexas com ataques à direita e conspirações contra a maçonaria.
Adélio já publicou fotos em atos políticos contrários ao presidente Michel Temer (PMDB). Em outras imagens postadas por ele, jovens utilizam camisas em apoio ao ex-presidente Lula. Em várias publicações no Facebook entre maio e agosto deste ano. O que dá para perceber nitidamente que são constantes os ataques de Adélio à maçonaria, nos quais ele ironiza práticas e símbolos maçons. Em alguns post com vídeos e notícias sobre a maçonaria, ele fala sobre “conspiração maçônica contra o estado brasileiro” e “direita maçônica”.
Adélio foi detido por populares logo após do ataque a Bolsonaro em rua central de Juiz de Fora/MG. O objeto usado por ele para atacar o candidato não foi ainda encontrado. Um militar que fez a prisão do homem informou, à imprensa, que ele negou ser de qualquer partido político. “Alegou que não tem nenhuma filiação partidária. Disse que foi questões pessoais dele contra o Bolsonaro”, afirmou.
Logo depois das agressões, Adélio foi detido na hora do atentado por populares que tentaram linchá-lo. Ele sofreu agressões dos simpatizantes do candidato conforme nota que chega a esta redação. Para garantir a segurança dos policiais e do próprio autor da tentativa de homicídio, os policiais usaram spray de pimenta para evitar a aglomeração de pessoas em torno do suspeito até então. O homem foi detido e encaminhado para a delegacia da Polícia Federal (PF).
Direto da Redação
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