O Programa “Delanne Recebe” recebendo está semana os pastores Cristiano Lima e Daniel Lopes da Assembleia de Deus de Sete Lagoas abordando o tema sobre suicídio, com muita informação importante e esclarecedora sobre esse tema que assola tantas famílias pela perda de entes queridos por não observarem os indícios da depressão que quase sempre antecedem o suicídio.
SUICÍDIO SEGUNDO A VISÃO DO ESPIRITISMO
Segundo a visão Espírita, o suicídio leva a um caminho espiritual de dor e sofrimento e está longe de ser uma forma de libertação. O suicídio é praticado por pessoas de diversas classes sociais e por diferentes motivos, como depressão, decepções amorosas, problemas financeiros, entre outros. O Livro dos Espíritos, explica na questão 943 o que leva as pessoas a tirarem a própria vida: “Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade. Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera”.
AS CAUSAS DO SUICÍDIO
De acordo com os espíritas, a causa mais frequente do suicídio é a ociosidade do espírito. Trata-se de pessoas sem propósitos, que não se sentem estimuladas a buscar uma função útil na sociedade. Porém, alguns cometem o suicídio como uma forma de fuga dos problemas da vida e não apenas por uma falta de propósito.
A doutrina acredita que o suicídio causa um enorme atraso evolutivo ao espírito. Além de “parar no tempo” em relação à evolução espiritual, a pessoa comete um crime contra si mesma e contra a lei de preservação e sobrevivência, que todos que trazemos dentro de nós. A busca por chegar depressa em uma vida espiritual melhor, vai por água abaixo quando se pratica o ato do suicídio.
De acordo com o Espiritismo, existem vários destinos diferentes para aqueles que cometem suicídio. Como no mundo espiritual a consciência tem uma voz mais ativa, muitos espíritos sofrem por anos pela culpa de tirar a própria vida e chegam à loucura espiritual. Outros, são influenciados por vampiros energéticos, espíritos maléficos, que se aproveitam do sofrimento dos suicidas para sugar as energias pós-desencarne.
HÁ ESPERANÇA PARA QUEM COMETE O SUICÍDIO
Se você tem algum caso de suicídio em sua família, não se desespere. Deus sempre permitirá que os seres evoluam e encontrem a luz. Ele trará novas oportunidades, através do veículo da Lei de Evolução: a reencarnação. Para aqueles que estão sofrendo com uma perda trágica como o suicídio, repita com fé: “Deus é Bondade Infinita e, portanto, não permite que Suas Criaturas sofram indefinidamente e que esse sofrimento poderá ser abreviado mais rapidamente mercê de orações sinceras e cheias de amor de todos quantos querem que se restabeleça o Bem”.
Para evitar o suicídio, Kardec aconselha que todos busquem uma ocupação útil no mundo e, para aqueles que possuem algum transtorno mental, é essencial o apoio da família e dos amigos. Seguir em dia com a sua fé pode ser uma grande ajuda para manter o equilíbrio emocional.
SUICÍDIO SEGUNDO A VISÃO DOS EVANGÉLICOS
A repercussão das declarações dos evangélicos sobre o suicídio tem sido amplas nas redes sociais, levando muitos evangélicos expressarem contrariedade com a visão teológica que considera que, embora seja um pecado, tirar a própria vida não é sinônimo de condenação.
Diante disso, alguns pastores e professores de teologia sistemática afirmaram que a convicção de condenação para um suicida externa “falta de empatia e misericórdia com os que sofrem”.
“É uma nova versão da salvação pelas obras- o crente não seria salvo pelo sacrifício vicário de Cristo e a livre graça de Deus, mas por seu ‘arrependimento’”, salientaram.
“Há um profundo desconhecimento entre os evangélicos, não só sobre a onipotência e onisciência de Deus e a malignidade do pecado, mas sobre aquele que é o tema que realmente divide os católicos dos evangélicos – a doutrina da justiça imputada de Cristo àquele que crê”, acrescentou o pastor na rede social.
O pastor, firme em sua posição, contundente, frisou que “os ditos evangélicos continuam pensando como católicos, inclusive sobre tema tão doloroso e devastador”, o que demonstra um distanciamento dos princípios que ajudaram a formar a Reforma Protestante.
Ao debatem sobre o suicídio chegaram à conclusão que não se trata de “um pecado sem perdão”: “O único pecado sem perdão, que tem na Bíblia, é a blasfêmia contra o Espírito Santo. E provavelmente esse pecado não é cometido por alguém que é crente. Então pode acontecer com todos esses fatores, como pressões externas, problemas psicológicos, problemas existenciais, que um crente em um momento de fraqueza, ceda”, pondera o reverendo presbiteriano André Marques Rocha.
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