A família de Eduardo Fialho Martins, 32, luta para trazer o corpo do ex-estudante de direito para o Brasil após a morte do rapaz na última segunda-feira (23), na França. As despesas para o translado podem ultrapassar R$ 100 mil, segundo a família.
Eduardo foi diagnosticado com um quadro grave de pneumonia e toxoplasmose, infecção causada por protozoário encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais.
À reportagem, o irmão mais velho do rapaz, o consultor de negócios Leandro Fialho, explicou que Eduardo tinha ido à Europa havia quase seis anos, em busca de uma vida melhor. Primeiro, o jovem ficou dois anos em Portugal e depois se mudou para a França.
À reportagem, o irmão mais velho do rapaz, o consultor de negócios Leandro Fialho, explicou que Eduardo tinha ido à Europa havia quase seis anos, em busca de uma vida melhor. Primeiro, o jovem ficou dois anos em Portugal e depois se mudou para a França.
Durante esse período no hospital, o homem foi acompanhado de amigos que moravam no país.
“O Eduardo falava que iria melhorar e queria vir embora para o Brasil. Hoje tem a opção de cremar e trazer as cinzas, mas pela situação de dor e saudade que meus pais sentem após quase seis anos sem vê-lo, queremos trazê-lo. Minha mãe está muito debilitada, triste, querendo fazer o enterro digno para ele. Ela quer muito o corpo dele aqui para enterrá-lo com uns parentes nossos no cemitério”, afirmou Leandro Fialho, irmão do falecido.
Segundo Leandro, amigos de Eduardo na França disseram que o rapaz teria entrado com um processo contra a empresa onde trabalhava, que não teve o nome divulgado, em razão das condições de trabalho. A família, porém, não tem mais informações e disse se preocupar apenas em trazer o corpo do rapaz a Minas Gerais.
Apoio
Leandro explicou que já conversou e tem contato com o consulado brasileiro na França, que auxilia nas burocracias para o envio do corpo, mas eles não arcam com a despesa da transferência. A cidade onde o rapaz estava internado já emitiu o atestado de óbito.
O consultor disse que a prefeitura de Tarumirim, onde mora a família de Eduardo, se colocou à disposição para ajudar a família e já contatou o Ministério das Relações Exteriores. A reportagem tenta contato com o órgão, mas não teve retorno até o momento.
Uma das preocupações da família é que o processo demore muito, inclusive pela falta de dinheiro para a transferência do corpo, e que o governo francês decida cremar Eduardo no país.
“Nós somos dois filhos, apenas. Então, eu fico aqui tendo que segurar o luto da gente para poder cuidar dos pais. É uma situação muito difícil.”
Os interessados em ajudar a família podem doar através site da vaquinha solidária.
Fonte: Folhapress/Beatriz Gomes – Foto: Redes Sociais (Reprodução)
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