As primeiras investigações realizadas pela perícia da Polícia Civil de Pouso Alegre em torno da morte do industriário, Marcos Tadeu Gonçalves, de 40 anos, encontrado morto em seu apartamento, no último dia 6 de janeiro, são de que a vítima foi mesmo assassinada por asfixia mecânica.
Nos vestígios encontrados há indícios que o saco plástico encontrado envolto na sua cabeça da vitima tenha sido utilizado com o intuito de sufocá-lo até a morte. Todavia, a hipótese somente será confirmada após conclusão de laudo de necropsia realizado pelo IML – Instituto Médico Legal.
O corpo de Marcos Tadeu foi encontrado no apartamento em que morava no último andar de um prédio na Rua Eugênio Diani, local onde funcionam duas funerárias da cidade, próximo ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio. Marcos Tadeu ao ser encontrado apresentava sinais evidentes de violência física e estava caído próximo à cozinha, conforme informações constadas no Boletim de Ocorrências.
O corpo, segundo ainda informações, teria sido encontrado por um colega com quem Marcos Tadeu compartilhava o imóvel. Este declarou à Polícia que estava na casa da namorada quando recebeu telefonema de um vizinho, informando-lhe que no imóvel onde residia algo estranho estaria acontecendo no apartamento, ele contou que ouviu barulhos esquisitos no ap solicitando sua presença para averiguação. Quando chegou ao local, Marcos Tadeu estava caído ao chão e morto, com os pés amarrados, amordaçado e com um saco plástico envolvendo a cabeça. Ele acionou o SAMU, que por sua vez acionou à Polícia Militar.
As investigações estão sendo conduzidas em inquérito instaurado pelo delegado Rodrigo Bartoli, titular da Delegacia de Homicídios e Crimes contra a Pessoa. A assessoria de imprensa da Polícia Civil emitiu nota na manhã de segunda-feira, 6 de janeiro, informando que “as investigações para apuração dos fatos estão em andamento”. Exames superficiais da perícia e legista apontam para morte por asfixia”.
Marcos Tadeu Gonçalves residia em Pouso Alegre há oito anos e era funcionário da empresa de alimentos Yoki. Era natural de Consolação, município da região sul mineira a aproximadamente 56 quilômetros de distância de Pouso Alegre, tinha 40 anos. O corpo, após os exames no IML, foi liberado aos familiares para sepultamento que ocorreu em sua cidade natal. Consolação/MG.
Direto da Redação com informações da PMMG/PCMG/RS
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