O dia 2 de julho marca uma data muito importante no calendário nacional de comemorações. É o dia do hospital e a Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) e o Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) tem muito o que comemorar, pois há 100 anos Pouso Alegre e o Sul de Minas contam com um gigante da saúde na região, o Hospital Samuel Libânio, que vem acompanhado de uma gigante no ensino da região, a Univás. Hospital e Univás se fundem.
Segundo o Ministério da Saúde, o hospital pode ser definido como “a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.”
Muitos estudiosos acreditam que os primeiros locais semelhantes a hospitais surgiram na antiguidade com o objetivo principal de cuidar de feridos de guerra. Existem pinturas, por exemplo, datadas de 2.920 a.C., em uma região localizada entre a Galileia e a Judeia, que sugerem um possível local de cura de guerreiros.
Apesar de existirem locais especializados em cura datados da antiguidade, acredita-se que apenas com a expansão do cristianismo, por volta do século IV, esses locais tornaram-se mais comuns e passaram a fornecer assistência, não só para doentes, mas também para peregrinos e pobres. Percebe-se aí o surgimento de uma visão humanística que mudou a organização social.
As pessoas que necessitavam de cuidados procuravam inicialmente os templos religiosos a fim de pedir a cura para o seu Deus. Ao abrigarem-se nesses locais, doentes, pobres e peregrinos recebiam cuidados e eram tratados pelos religiosos. Esses locais serviram como moldes para a criação dos hospitais como conhecemos atualmente.
Acredita-se que antes do século 18 os hospitais eram vistos apenas como forma de isolar da sociedade as pessoas que necessitavam de cuidados. Apenas no final do século XVIII o objetivo principal passou a ser a cura e a reintegração dos doentes.
No Brasil, o primeiro hospital criado foi a Santa Casa de Misericórdia de Santos, em São Paulo, no ano de 1543, por iniciativa do português Brás Cubas. A princípio não havia médicos para atuar nesse local, sendo assim, os encarregados de cuidar dos enfermos eram os jesuítas.
No dia 2 de julho de 1945, o atual prédio da Santa Casa de Misericórdia de Santos foi inaugurado pelo presidente Getúlio Vargas. Na ocasião, o prédio destacava-se pela sua estrutura e por ser um dos maiores do país.
Graças a esse importante passo para a promoção da saúde no Brasil, o dia 2 de julho passou a ser considerado o Dia do Hospital. Essa data é importante para a conscientização sobre a importância desses locais para toda a sociedade e as maneiras de melhorar o atendimento a fim de que essas instituições consigam atender as necessidades da população.
O Hospital Samuel Libânio foi inaugurado no dia 21 de maio de 1921, idealizado pelo médico sanitarista Dr. Samuel Libânio e contou com o apoio do Dr. Custódio Ribeiro de Miranda, o primeiro diretor e o incentivo do bispo de Pouso Alegre, Dom Octávio Chagas de Miranda. No início da década de 1970, o Hospital Regional passa a pertencer a Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), mantenedora da Univás e do Hospital.
Curiosidade: O Dia Mundial do Hospital é comemorado no dia 14 de julho e foi instituído pela Organização Mundial de Saúde.
Ascom FUVS
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