O diretor técnico do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), Alexandre Ciapina Hueb recebeu na tarde desta sexta-feira, 28 de maio, uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Governo de Minas, que realiza forças-tarefas e intensifica ações de preparação do sistema de saúde do estado. O objetivo é antecipar e mitigar cenários desfavoráveis em regiões estratégicas para combater uma possível terceira onda da COVID-19.
De acordo com a coordenadora da força-tarefa da SES, Adriana Villela, o objetivo da ação é mitigar os cenários desfavoráveis e salvar vidas, realizando a transferência de pacientes em regiões mais sobrecarregadas, intensificando as ações de conscientização e trabalhando para ampliar a oferta de leitos. “Nossa equipe está avaliando as condições, reconhecendo os pacientes possíveis de transferência. Estamos fazendo ações junto ao município para que a gente consiga melhorar e reduzir a ocupação dos leitos hospitalares, diminuindo a pressão neste momento de maior estresse na região Sul, especialmente na região de Pouso Alegre”, afirma.
Para o diretor técnico do HCSL, Alexandre Hueb, a visita é uma oportunidade de mostrar os trabalhos desenvolvidos na instituição no combate e tratamento da COVID-19. “É o momento de fazermos uma comparação do nosso atendimento com as demais regiões e averiguar se as nossas ações terapêuticas e as medidas que estão sendo tomadas são adequadas”, disse.
O plano de ação desenvolvido pela SES acompanha dois cenários, assistencial e epidemiológico, nas regiões que estão inseridas na onda vermelha do Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura da economia.
No cenário assistencial desfavorável, quando existe a possibilidade de sobrecarga do sistema de saúde da região, além das forças-tarefas in loco, é realizado o diagnóstico da ampliação de leitos, a transferência de pacientes de leitos de UTI e clínicos entre as macrorregiões e a suspensão de cirurgias eletivas.
Já no cenário epidemiológico desfavorável, quando é observada o aumento da incidência da doença na região, é realizada a análise da rede solidária de medicamentos, a possibilidade de doação de cilindros, a transferência de pacientes clínicos, o reforço das ações de prevenção e o monitoramento de contatos.
A secretária municipal de Saúde, Sílvia Regina Pereira da Silva também acompanhou a força-tarefa da SES. “Estas ações visam mitigar estes cenários desfavoráveis antes que ele chegue no momento do colapso. A Secretaria de Estado da Saúde tem a oportunidade de conhecer de perto como está o nosso trabalho neste enfrentamento da doença”, disse.
A coordenadora da força-tarefa do Estado disse que a intenção é “buscar um aprendizado com o que nós passamos em março e abril com a segunda onda e identificamos objetivamente quais são os indicadores que precedem uma piora importante assistencial. Criamos ações importantes com os prefeitos e prestadores de serviço, para ampliação de leitos e transferência de pacientes menos e mais complexos. São ações preventivas e corretivas para que a gente não precise de medidas tão restritivas e que tem um efeito colateral social e econômico muito grande”, finaliza Adriana Villela.
Ascom FUVS
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