Apopulação da cidade de Pouso Alegre/MG chegou a 152.212 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 16,53% em comparação com o Censo de 2010. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira, 28 de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.
No estado de Minas Gerais, a população é de 20.538.718, o que representa um aumento de 4,8% quando comparado ao Censo anterior.
O Censo
O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010. O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.
A atual edição do Censo deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.
Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores —idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações.
O Sul de Minas por sua vez ganhou 167.640 novos moradores nos últimos 12 anos. É o que apontam os dados do Censo 2023, divulgados. Conforme o IBGE, em 2010 o Sul de Minas tinha uma população de 2.730.105 moradores. Já conforme o último censo, essa população subiu para 2.897.745 habitantes, um aumento de 6,14%.
História do Censo
O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. O questionário utilizado contava com questões sobre sexo, idade, escolaridade, estado civil, religião, deficiência física e até incluía uma pergunta se a pessoa era livre ou escrava.
No entanto, o primeiro Censo realizado pelo IBGE só ocorreu em 1940. Se contados apenas os que foram feitos pelo IBGE, já ocorreram nove Censos no Brasil, além de duas contagens populacionais nos anos de 1996 e 2007 para aprimorar a qualidade das estimativas anuais da população.
Mas vale ressaltar que, entre o primeiro levantamento em 1872 e o primeiro feito pelo IBGE, em 1940, outros três foram feitos nos anos de 1890, 1900 e 1920. Segundo o IBGE, os Censos são feitos de dez em dez anos em quase todos os países do mundo.
Ele respeita esse intervalo por dois fatores principais: pela dificuldade de recomposição de uma população nacional com base em Censos posteriores ou anteriores e por se tratar de uma operação dispendiosa e que necessita de grande preparo logístico.
O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população do país. Por meio dos recenseadores, são coletadas informações para a definição de políticas públicas aos níveis nacional, estadual e municipal. A partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.
É através do Censo que o poder público pode identificar áreas que devem ser prioridade para investimentos em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. Ele também é utilizado para selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.
Isso significa, portanto, que o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal.
Além disso, são os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o TCU (Tribunal de Contas da União) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Ele também fornece informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.
Direto da Redação com informações e foto do IBGE/2023 – ABN
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