O governo do Estado de Minas Gerais decretou estado de emergência de saúde pública em 94 municípios em razão da febre amarela. A medida, válida por 180 dias, abrange as regiões de Belo Horizonte, Itabira, centro do Estado, e Ponte Nova, na Zona da Mata, conforme decreto publicado no Diário Oficial do Estado neste sábado, 20.
A decisão permite que as prefeituras contratem serviços e façam compras de insumos para controle da doença sem necessidade de licitação. O decreto também determina a reabertura da sala de situação criada em janeiro do ano passado, logo após a ocorrência de mortes pela febre amarela no Vale do Rio Doce. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde, o Estado soma 22 casos confirmados de febre amarela com 15 mortes (o 16º óbito pela doença ainda não foi incluído em boletim oficial). Há ainda outros casos em investigação.
No Sul de Minas
O medo da febre amarela tem feito aumentar a procura da vacina contra a doença no Sul de Minas. Em Poços de Caldas, só nesta semana, o movimento aumentou em até 60%. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a procura se deve aos recentes casos da doença em Minas Gerais e São Paulo. Até o presente momento, não foi confirmado nenhum caso de febre amarela. Mesmo assim a procura pela imunização aumentou nos postos de vacinação das cidades polos do Sul de Minas.
O fluxo maior está de pessoas de fora, famílias inteiras estão vindo para tomar a vacina. É importante que levem a carteirinha de vacinação pra ver se já não foi imunizada, lembrando que a pessoa que já tomou uma vez, está imunizada por um bom período.
Casos em investigação
A Secretaria Estadual de Saúde está investigando um caso recente de um senhor de 88 anos de Poço Fundo/MG, que teria morrido em decorrência da febre amarela. Além disso, amostras de outros cinco macacos achados mortos em Munhoz, Varginha e Conceição das Pedras, também estão sendo investigadas pela SES. Em todo o Estado de Minas Gerais, já foram confirmadas 15 mortes por causa da febre amarela. De dezembro pra cá, já são 22 casos da doença. Todo cuidado é pouco, o melhor é receber a vacina.
Fonte: AN/EM
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