O norte-americano procurado pela Interpol, e preso esta semana (18 de fevereiro) em Pouso Alegre/MG, foi encontrado morto na cela em que se encontrava no presídio de Pouso Alegre, onde permanecia desde que foi levado após ser preso pela Polícia Federal.
O Norte Americana Sean Karl Grebinger, de 48 anos, aguardava processo de extradição. Ele consta na lista da Interpol (Polícia Internacional) como um criminoso procurado por ter cometido um crime. Depois do crime, ele fugiu para o Brasil e se casou com uma brasileira para ter permissão para ficar no país. Há mais de um ano ele residia em Pouso Alegre. Porém, foi preso na terça-feira,18 de fevereiro pelos agentes da PF.
A informação foi confirmada pelo Delegado Regional da Polícia Civil, Renato Gavião. A perícia se encontra no momento no presídio. A causa da morte e como ela ocorreu será investigada.
Filhos de Norte-Americano
Os filhos de Sean Karl Grebinger, o norte-americano procurado pela Interpol e preso em Pouso Alegre, retornaram aos Estados Unidos na tarde de quinta-feira, 20 de fevereiro. Já ele, de 48 anos permaneceu detido no presidio da cidade, ficaria até que o processo de extradição saísse para que pudesse retornar ao seu país de origem.
Além de uma companheira, Sean vivia a mais de um ano em Pouso Alegre com dois filhos, um de 17 e o outro de 15 anos. Os adolescentes foram encaminhados para São Paulo/capital e partiram para os Estados Unidos, onde a avó materna tem a guarda legal dos garotos.
Antes disso, desde que o norte-americano foi detido, eles estavam na casa de uma mulher amiga da família. Para isso, ela teve que assinar um termo de responsabilidade por não possuir parentesco. Essa medida foi adotada de maneira emergencial pare evitar que os adolescentes fossem acolhidos em um abrigo, de acordo com o Conselho Tutelar de Pouso Alegre.
Discrição no Sul de Minas
Enquanto viveu em Pouso Alegre, Sean Karl Grebinger agia de maneira discreta e os vizinhos não sabiam nada sobre a vida do homem que é acusado de matar a esposa e ocultar o corpo, que jamais foi encontrado, no estado norte-americano da Louisiana.
O lado discreto do norte-americano em Pouso Alegre é diferente do passado recente que ele teve com a companheira em Santos, cidade que residiu antes da mudança para o Sul de Minas. No litoral de São Paulo, Sean Karl Grebinger teve passagem policial por violência doméstica, caso que fez com que chamasse a atenção da Interpol.
O caso do Norte Americano
O caso começou em 2017, quando foi levado ao conhecimento da Polícia Civil em Santos, onde ele residia com a atual esposa brasileira, um espancamento que praticou e foi denunciado por ela segundo seus relatos. Na ocasião ela contou que ele seria foragido dos Estados Unidos”, conforme informou a chefe da Interpol em Minas Gerais, Fátima Bassalo. Ela também disse que o norte-americano deixou a cidade de Santos com a esposa após o casal ter sido expulso da cidade pelos pais da mulher.
Em Pouso Alegre
Em Pouso Alegre o norte-americano procurado pela Interpol acabou sendo encontrado e preso na tarde de terça-feira, 18 de fevereiro pela Polícia Federal, o motivo seria que ele teria matado a esposa em 2013 e ocultado o seu corpo, que nunca foi encontrado, o crime aconteceu no estado americano da Louisiana.
Ainda de acordo com a PF, este mesmo homem teria agredido uma sua mulher, com quem se casou no Brasil, no último dia 31 de janeiro. O mandado de prisão foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com outras informações da PF, o foragido estava na difusão vermelha de procurados da Interpol. Ele foi encontrado na casa onde mora com sua atual companheira em Pouso Alegre, onde residia a mais de um ano.
Investigações das autoridades americanas revelaram evidências do homicídio, além do homem ter um longo histórico de abusos e violência praticados contra a companheira, Crystal Dupuis Grebinger, que já tinha obtido, inclusive, medidas protetivas judiciais contra o marido, na cidade de Lafaiete, no estado da Louisiana.
D outro lado o FBI informou que duas semanas após o crime, o homem pegou um voo com destino a São Paulo. No Brasil, veio a se casar com uma brasileira, obtendo permissão então de residência no país. Segundo o delegado regional Renato Gavião ele falava português, entendia muito bem a língua portuguesa, inclusive teve dois filhos no Brasil que foram enviados aos EUA para morarem com a avó. Tinha aparentemente uma vida tranquila na cidade e os vizinhos muito pouco sabiam do seu passado.
Na tentativa de obter refúgio, ele declarou falsamente ter sido agente das forças especiais do contraterrorismo do Exército americano, além de simular perseguição política nos Estados Unidos.
A polícia brasileira suspeitou do americano desde o início e resolveu investigá-lo quando acabou preso por violência doméstica. Na época, ele passou por uma audiência de custódia e foi liberado.
Segundo o Delegado não constava nenhum mandado de prisão contra esse indivíduo no Brasil. A partir daí começaram algumas diligências no sentido de ser expedido esse mandado, o que foi realizado pelo STF, mandato expedido pelo ministro Luis Fux e em 18 de fevereiro, uma terça-feira, a tarde, foi dado o cumprimento do mandado de prisão e aguardava um processo de extradição desse indivíduo para os Estados Unidos.
O norte-americano estando preso, se encontra no Presídio de Pouso Alegre, onde estava à disposição da Suprema Corte Brasileira, até que fosse autorizada sua extradição para os Estados Unidos.
Na manha desta sexta-feira, quatro dias após sua prisão, o norte-americano procurado pela Interpol, e preso em Pouso Alegre/MG, foi encontrado morto na cela em que se encontrava no presídio de Pouso Alegre, onde permanecia desde que foi levado após ser preso pela Polícia Federal. Um mistério: A causa da morte e como ela ocorreu será investigada. A informação foi confirmada pelo Delegado Regional da Polícia Civil, Renato Gavião que já cuidava do caso. A perícia está no momento no presídio.
Direto da Redação com informações do G1/AN/JC
DEIXE SEU COMENTÁRIO | Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site.