Subiu para 13 o número de pessoas mortas em decorrência do incêndio criminoso na creche Gente Inocente em Janaúba, provocado pelo vigia, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, na manhã do dia 5 de outubro do corrente ano. Na tarde de segunda-feira, 4, morreu a auxiliar de professora Jéssica Morgana Silva Santos, de 23 anos, que estava internada em estado grave na Santa Casa de Montes Claros/MG. A morte dela foi confirmada pela Prefeitura de Janaúba. A tragédia completa nesta terça-feira, 5, dois meses.
Por ocasião da tragédia, além do autor do ataque, morreram nove crianças e a professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, que perdeu a vida tentando salvar os seus alunos. No dia 6 de novembro, a auxiliar professora Geni Oliveira Lopes Martins, de 63, que também trabalhava na instituição, morreu depois de permanecer internada durante 31 dias no Hospital João XXII (HPS), em Belo Horizonte. Mais de 40 pessoas ficaram feridas no triste acontecimento, que causou comoção no Brasil e no mundo.
Cinco vítimas que ficaram gravemente feridas no incêndio e seguem internadas: duas crianças na Santa Casa de Montes Claros e outras três vítimas (uma mulher e de duas crianças) no HPS na capital.
Indenizações para vítimas do incêndio criminoso
Nesta segunda-feira, 4, a Prefeitura de Janaúba anunciou a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG) para o pagamento de indenizações as vítimas ao incêndio criminoso na Creche Gente Inocente.
De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta, o Município vai pagar R$ 12 mil, divididos em 12 parcelas, ao longo de janeiro a dezembro de 2018 para cada família das crianças mortas na tragédia. As vítimas que sofreram queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus e que tiveram “incapacidade laboral por mais 30 dias ou “outra forma de lesão corporal de natureza grave ou gravíssima”, também vão receber igual montante.
O mesmo valor será pago às famílias da professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, que morreu queimada ao tentar salvar as crianças da creche; e para os familiares da auxiliar de professora Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, que também trabalhava na instituição e morreu depois de permanecer internada durante 31 dias em hospital em Belo Horizonte.
Ainda conforme o documento, serão pagos R$ 6 mil, também divididos em 12 parcelas ao longo do próximo ano, para as demais vítimas que tiveram algum ferimento na tragédia. Os pagamentos serão feitos sempre no último dia útil de cada mês. Desta forma, a primeira parcela será paga no final de janeiro.
Fonte: EM Luiz Ribeiro (foto: Reprodução Facebook)
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