Um mês após uma psicóloga ter sido encontrada morta e amarrada dentro do porta-malas de um carro em sua residência segue ainda sem respostas. A Polícia Civil aguarda o resultado de exames toxicológicos e da perícia, feitos no IML em Belo Horizonte/MG. O prazo para o resultado destes exames costuma ser de 30 dias, mas pode ser estendido de acordo com o andamento do trabalho da Polícia Forense.
A Polícia Civil também afirmou que até o momento não é possível falar em homicídio e que tudo o que o marido da vítima disse em depoimento foi comprovado.
O caso
O corpo da psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, 37 anos, foi encontrado, na manhã do dia 22 de agosto, dentro do porta-malas do carro de sua propriedade, no Bairro Fátima II, em Pouso Alegre/MG. A psicóloga foi encontrada pelo marido dentro da garagem da própria casa onde residia.
A casa em que Marilda morava não possuía sinais de arrombamento, segundo um perito da Polícia Civil. Ela foi encontrada pelo marido com os pés e as mãos amarradas, de roupa e capacete de ciclista, sem sinais de violência, conforme verificação da Polícia Civil que esteve no local fazendo a perícia. O corpo da psicóloga foi enterrado em Bauru/SP, sua cidade natal, onde morava a sua família.
Depoimentos
Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Ainda conforme a polícia, em depoimento, o marido disse que estava trabalhando no sábado dia 21 de agosto, em uma fazenda que fica em Careaçu/MG . Quando recebeu a mensagem da esposa dizendo que iria fazer um passeio ciclístico.
O marido ao chegar em casa, por volta de 16:00hs, não encontrou a esposa e achou que ela ainda não teria retornado do passeio de bicicleta. Horas depois, como a mulher não chegava disse que passou a procurá-la no hospital e até na delegacia.
Na manhã de domingo, ao resolver procurar dentro do carro, encontrou a esposa no porta-malas e chamou a polícia. O marido foi ouvido e liberado. O celular dele foi entregue para a polícia. A Polícia Civil também ouviu os depoimentos de pessoas próximas à psicóloga.
No dia 30 de agosto, o delegado Renato Gavião destacou que não era possível falar em “homicídio ou suicídio” de Marilda. “A vítima fora localizada sem nenhum sinal de violência, nenhum arranhão, nenhum sinal de injeção ou qualquer coisa do tipo. O que tornou o fato um “mistério” a ser desvendado.
A Polícia Civil, hoje, trabalha com todas as hipóteses, então não podem falar em crime de homicídio, não podem falar em suicídio, até a conclusão da investigação, teria dito o delegado.
Direto da Redação com informações do G1
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