Com a participação de professores e acadêmicos do curso de Fisioterapia da Univás, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4 MG) realizou nesta terça-feira-feira (17), das 14h às 17h, o “Programa Supera Minas” na Praça Senador José Bento, em Pouso Alegre. A atividade ofereceu treinamento prático dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais capacitados pelo conselho durante o Circuito de Atualização em Reabilitação pós-covid. O objetivo é identificar sequelas de pessoas que contraíram a doença.
“Essa atividade extraclasse é fundamental para os alunos. Na disciplina de Saúde Coletiva levamos os acadêmicos para diversos campos de atuação. É muito importante para os alunos participar desse processo que passa da identificação de pessoas que podem apresentar sequelas pós-covid e encaminhá-las para os serviços de saúde adequados”, explica a professora do curso de Fisioterapia da Univás, Betânia Morais Cavalcanti Rocha.
Foram feitas avaliações terapêuticas e fisioterapêuticas ocupacionais em pessoas que tiveram a Covid-19 e eventualmente apresentam sequelas. “Essas sequelas vão desde alterações musculoesqueléticas, fraqueza muscular, dificuldade respiratória, problemas neurológicos, bem como alterações cognitivas. Entre os principais sintomas estão alteração no sono, falta de ar, dificuldade para respirar, tosse persistente, fraqueza, fadiga, perda de memória e dificuldade para raciocinar”, explica o professor da Univás e presidente do CREFITO-4 MG, Dr. Anderson Coelho.
Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais fizeram avaliações gratuitas com laudos detalhados das condições de força, equilíbrio, coordenação, capacidade pulmonar e receberam orientações gerais sobre exercícios domiciliares. “A profissão de fisioterapia está em foco neste momento de pandemia. Então nada mais adequado do que a inserção dos alunos da Univás nessa atividade que contribui para cuidar da saúde da população de Pouso Alegre. Isso contribui muito com a formação dos nossos acadêmicos e a Univás cumpre seu papel com a sociedade”, afirma o coordenador do curso de Fisioterapia da Univás, professor Ricardo Bernardes.
Ascom FUVS
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