No programa desta semana Delanne Lavarini nos mostra que os conceitos de bem e de mal existentes nas obras espíritas são muito claros. São de abrangência universal e atemporal, além de não produzirem dúvidas ou interpretações equivocadas, pois estão destinados a todas as pessoas, independentemente do nível evolutivo em que se encontram. Para os Espíritos da Codificação Espírita, por exemplo, o “[…] bem é tudo o que é conforme à lei de Deus, e o mal é tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringir essa lei.”
“Não há ninguém que não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra oportunidade de o praticar. Basta que se esteja em relação com outros homens para se ter ocasião de fazer o bem, e cada dia da existência oferece essa possibilidade a quem não estiver cego pelo egoísmo. Fazer o bem não consiste somente em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, toda vez que o auxílio se fizer necessário.”
Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais. O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial.
O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns. Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado. Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos. Os apelos, todavia, continuam…
Direto da Redação baseado no próprio programa
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