Delanne Lavarini não se cansa de dizer que a produção literária de Chico Xavier, que sempre negou ser de sua autoria e dizia ser de autoria dos bons espíritos, será estudada nas escolas e universidades e apreciadas pelas demais religiões no futuro, porque ela está de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Vivendo numa pequena cidade do interior mineiro, Chico teve existência sofrida, com a morte da mãe e depois da madrasta, tendo de auxiliar nos cuidados dos irmãos menores (eram ao todo quinze filhos dos dois casamentos do pai), mas desde a infância ele foi abençoado pela assistência e comunhão direta com os espíritos, que o instruíram no caminho da fraternidade.
Muito jovem, ainda, conheceu o espiritismo, aos 17 anos. Quatro anos depois, surgiu-lhe a presença austera e segura de seu mentor Emmanuel, que o acompanhou no desenvolvimento de sua faculdade mediúnica de psicografia, vidência e audição, passando orientações sábias para o discípulo: “Disciplina, disciplina e disciplina”. E mais disse: “Se algum dia eu disser alguma coisa que contrarie a Jesus e a Kardec, fique com eles”.
O médium viveu de forma modesta em uma casa humilde; trabalhava numa fazenda como datilógrafo e não acumulou nenhum patrimônio, a não ser a conquista de preciosas amizades por todo o Brasil.
Voltava do trabalho à tarde e ia ao centro onde atendia pessoas, fazia receituário homeopático e psicografava mensagens e livros, e também milhares de cartas consoladoras aos familiares, inclusive algumas que foram usadas em julgamento no fórum e também transformadas em filmes.
Como um homem comum e humilde ele tinha amor pelos animais, e aqui Delanne relata uma linda história do cãozinho de Chico Xavier, contada a ele pelas suas irmãs. Um momento diferente que nos mostra a fé de um dos maiores médiuns que o Brasil já possuiu.
Direto da Redação
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