Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador, 26 de maio de 1914 — e desencarnou em 13 de março de 1992, conhecida como Irmã Dulce, é a primeira santa genuinamente brasileira, sendo canonizada pelo Vaticano com o título de Santa Dulce dos Pobres. Por suas ações de amor e assistência aos desfavorecidos, recebeu a alcunha de “Anjo Bom da Bahia”. A religiosa chegou a ser indicada ao Nobel da Paz. E é sobre esta história dedicada ao bem, que Delanne Lavarini nos fala no vídeo desta semana.
Irmã Dulce ganhou notoriedade por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados, obras essas que ela praticava desde muito cedo. Na juventude já lotava a casa de seus pais acolhendo doentes. Ela também criou e ajudou a criar várias instituições filantrópicas: uma das mais importantes e famosas é o Hospital Santo Antônio, que foi construído no lugar do galinheiro do Convento Santo Antônio.
Hoje o hospital atende diariamente mais de cinco mil pessoas. Foi uma das mais importantes, influentes e notórias ativistas humanitárias do século XX. Suas obras de caridade são referência nacional, e ganharam repercussão pelo mundo. Seu nome é sempre relacionado à caridade e amor ao próximo.
Em 2014 o governador da Bahia, Jaques Wagner, instituiu por um decreto a data de 13 de agosto como o Dia Estadual em Memória à Bem Aventurada Dulce dos Pobres. Contudo, a data não é feriado no estado, por não ter mais vagas disponíveis no calendário local.
Irmã Dulce foi beatificada em 2011, pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, em Salvador. Em 13 de outubro de 2019, foi canonizada pelo Papa Francisco, tornando-se a primeira mulher comprovadamente nascida no Brasil a ser canonizada, e a 37ª santa brasileira.
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