Deus, por meio de Jesus Cristo se propõe a abençoar todas as famílias da terra, cumprindo a antiga promessa feita a Abraão: At 3:25-26 “Vós sois os filhos dos profetas e do pacto que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Deus suscitou a seu Servo, e a vós primeiramente vo-lo enviou para que vos abençoasse, desviando-vos, a cada um, das vossas maldades.”
O programa desta semana Dom Sebastião Costa de Lima fala-nos sobre a Família Cristã, criação de Deus, é a comunidade primária da raça humana, e é constituída pela união do homem com a mulher. A família vem antes de qualquer outra instituição; vem antes da cidade ou da nação.
Os séculos passam e os homens continuam integrando-se em famílias; por isso dizemos que a família é o núcleo básico da sociedade. Deus é o criador da família, e como tal, é o único que tem autoridade e direito para dizer o que é a família, para que ela existe, e como deve funcionar. A família só pode viver e se desenvolver normalmente, se contar com a benção de Deus.
A crise vivida pela nossa geração está localizada principalmente nos lares. Assim como o primeiro pecado foi cometido dentro da família e atentou contra ela ( ver Gn3:6 ).Nos lares existem tensões, contendas, discussões, rixas, gritos, ofensas, ressentimentos, amarguras, e até separações e divórcios. A deterioração da família ocorre porque as ordens de Deus tem sido ignoradas, abandonadas e trocadas por critérios humanos.
Devemos assimilar que nossa contribuição será eficiente se o ensinamento vier acompanhado pelo exemplo de nossas famílias. Somos muito afortunados! Deus, pela sua Palavra, nos dá instrução sobre todos os aspectos da vida familiar. Seus ensinamentos são claros, sinceros, precisos e perfeitos. São para todas as famílias em todas as épocas.
Mediante o Espírito Santo, temos em nós a força do Senhor para mudar, melhorar e superar-nos até chegarmos a ser famílias saudáveis e santas para a glória de Deus. O fruto do Espírito Santo, manifestado em nós, faz aflorar todas as virtudes necessárias para que tenhamos uma harmoniosa convivência familiar. Aleluia!
Na Fraternidade Católica Reformada dos Filhos de Assis, sempre encontraremos padres ou irmãos a quem poderemos recorrer em busca de sabedoria, conselho e orientação. Além disso, haverá ali famílias bem formadas que nos servirão de valiosos exemplos e modelos, dos quais vamos aprender e aos quais devemos imitar.
Muitos simplesmente não determinam nenhum objetivo. Casam-se, trabalham, se esforçam, adquirem coisas, tem filhos, mas não sabem para que. Se perguntarmos à maioria dos noivos, próximos ao casamento “para que estão se casando?”, certamente não dariam uma resposta correta e clara. Planejam muitíssimos detalhes do casamento: o vestido, a festa, a viagem, os móveis, a lista de convidados, etc. mas provavelmente jamais formularam esta pergunta fundamental: “Para que vamos nos casar?”
É esta falta de propósito que leva a maioria dos pais a crer que são bons pais se apenas dão para seus filhos a comida, roupa, habitação, atenção médica, educação escolar, recreação, etc. Não percebem que embora tudo isso seja importante, não é o essencial. A falta de propósito definido para a família faz com que corramos atrás de objetivos errados e façamos dos meios um fim, ou do secundário o primordial.
Há alguns que se casam pensando apenas em si mesmos. Seu objetivo é apenas receber e não dar, não é servir é ser servido. Seja na área material, sexual, nas responsabilidades familiares. Seu fracasso é certo. Alguns fazem da família um fim em si mesmo. A felicidade pessoal e a convivência se tornam a meta mais alta da vida familiar. Mesmo que não se dêem conta disso, consideram a Deus como um excelente meio de conseguir seu bem-estar. Tais famílias vivem muito preocupadas e atarefadas por sua própria fama e renome. Dedicam-se por inteiro a obter sua própria comodidade e prazer.
Evidentemente, há benefícios legítimos que o próprio Deus tem outorgado ao casamento: alegria de viver em companhia, o poder dar e receber afeto, a felicidade e deleite que proporcionam as relações sexuais, o fato de estar arraigado e pertencer a um núcleo familiar, a cobertura e proteção que se alcança, a benção de ter filhos, etc.
Tudo foi criado para Deus. Dessa forma a família existe para Ele, e não para o nosso próprio benefício. A felicidade e o bem-estar do homem são derivados, são acessórios, nunca o propósito central. O fim supremo da família é a glória de Deus. Deus não deu ao homem uma simples companheira, mas uma auxiliadora idônea, para que neles e através deles pudesse realizar seu plano.
O casal que vai ao casamento com o objetivo de obter os benefícios do matrimônio, dificilmente chegará a ser feliz. Descobrirá que na vida em família não se encontram apenas benefícios, mas também trabalho, responsabilidades, dificuldades, lutas e sofrimentos.
Ao contrário, o casamento que vive para cumprir o propósito de Deus, tem uma atitude positiva. Não se amargura diante das tragédias, da luta e do sofrimento; ao invés disso, é feliz, sabendo que toda a vida é um serviço para Deus.
Essa família desfruta de benefícios legítimos? É claro que sim, é muito importante saber que Deus não forma uma família para si mesmo as custas da nossa felicidade. Deus quer que sejamos felizes e desfrutemos plenamente os benefícios que a vida em família nos oferece. Mas esses benefícios são secundários, são os “acessórios”. O importante é seu propósito eterno.
É na convivência familiar que se forma o nosso caráter e também onde mais precisamos praticar as virtudes cristãs: amor, humildade, paciência, bondade mansidão, etc. Ali aprendemos a responsabilidade, a diligência, a submissão, a delicadeza, o serviço, a ordem, o respeito, a tolerância. Vivendo em família aprendemos a perdoar, suportar, confessar, negar a nós mesmos, exercer autoridade em amor, corrigir com bondade, sacrificar-nos pelos outros, orar, confiar em Deus, administrar, compartilhar.
O lar é a escola de formação, tanto para os pais quanto para os filhos. Deus usa a convivência familiar mais do que qualquer coisa para transformar nosso caráter, já que deseja nos conformar na imagem de Seu Filho, de acordo com seu propósito eterno. (Rm8:29)
Conclusão
Como família cristã, a compreensão destas verdades deve nos fazer refletir sobre nossos objetivos, nos levar a fazer as correções necessárias e a consagrar-nos ao propósito de Deus. Essa é a mensagem que nos deixa o Arcebispo Dom Sebastião Lima. Ele aproveita também o programa de hoje para prestar alguns agradecimentos as autoridades de Pouso Alegre que ele teve o privilégio de visitar e ser bem recebido. E fala dos novos frades que serão ordenados Diáconos no próximo dia 30 de novembro as 20:00hs na rua das Carmelitas, 125 Bairro Fátima II – Célula de São Francisco de Assis em Pouso Alegre – Sul de Minas Gerais.
Direção e produção: Neilo Machado – Imagens e edição: Vinícius Domingos
Supervisão: Anderson Campos
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