Id, Ego e Superego são conceitos criados pelo médico Dr. Sigmund Freud, o intelectual criador da psicanálise para explicar o funcionamento da mente humana, considerando aspectos conscientes, pré-consciente e inconscientes. Seriam três “partes” da mente que, integradas e atuando em conjunto, determinam e coordenam o comportamento humano.
O Id é regido pelo “princípio do prazer”. Profundamente ligado a libido, está relacionado a ação de impulsos é considerado inato. Está localizado na zona inconsciente da mente, sem conhecer a “realidade” consciente e ética, agindo portanto apenas a partir de estímulos instintivos, o que lhe atribui a característica de amoral.
O ego é a parte consciente da mente, sendo responsável por funções como percepção, memória, sentimentos e pensamentos. É regido pelo “princípio da realidade”, sendo o principal influente na interação entre sujeito e ambiente externo. É um componente moral, que leva em consideração as normas éticas existentes e atua como mediador entre id e superego.
O superego é o componente inibidor da mente, atuando de forma contrária ao id. Considerado hipermoral, segue o “princípio do dever” e faz o julgamento das intenções do sujeito sempre agindo de acordo com heranças culturais relacionadas a valores e regras de conduta. O superego é, então, componente moral e social da personalidade.
Se você sente vontade de comer logo após o almoço, a tendência do id é imediatamente ir em busca de comida para satisfazer sua vontade. O superego manifesta posição contraria, dizendo ser totalmente desnecessário comer no momento, uma vez que você acabou de fazer uma refeição. O ego, por sua vez, mediará o conflito e vai criar questões como “seria melhor eu esperar um pouco mais para comer novamente?” e “estou realmente satisfeito ou preciso comer mais?”
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