A Santa Missa em seu Lar, deste domingo 17º do tempo comum é presidida pelo Frei Simeão Pereira Lima auxiliado pelo Rev. Frei José Neilo Machado e tem como tema central as Parábolas do Reino. A Liturgia deste domingo traz o texto conhecido como “oração de Salomão”. ele pede a Deus um coração capaz de discernir entre o bem e o mal para poder governar como convém, ou seja, com justiça. Também a Santa Missa deste domingo é dedicada a todos os avós de Pouso Alegre e região que nos brinda com suas audiências e vovôs e vovós deste Brasil imenso da qual temos centenas de seguidores.
A segunda leitura se volta para a condição dos seguidores de Jesus. O lugar dos cristãos estava no coração de Deus desde o princípio, como projeto salvífico. Os cristãos são vocacionados por Deus, a ser imagem do Filho, e este é, entre outras coisas, justo. Por isso, Deus tornou justos os que foram chamados, à imagem de seu Filho. O chamado de Deus a nós dirigido é para que correspondamos ao projeto de amor que ele tem para cada um de nós: De sermos imagem e semelhança de Jesus seu Filho.
O Evangelho traz mais três parábolas do Reino. As duas primeiras parábolas da leitura deste domingo concentram-se no grande valor do Reino: um tesouro escondido num campo e uma pérola de grande valor. As duas obedecem à mesma lógica: o bem precioso encontrado gera em quem o encontra a decisão de “vender tudo” para adquirir o que encontrou. Diante do Reino, tudo mais perde valor.
A terceira parábola o Reino dos céus é comparado com uma rede de pesca que, ao ser lançada, pega “todo tipo de peixe”. A rede lançada não faz a distinção entre os peixes bons para consumo e os que não servem. A triagem é feita pelos pescadores na praia. O Reino dos céus supõe um julgamento último e a separação entre aqueles que seguem a Deus e fazem sua vontade e os injustos, Curiosamente, o Evangelho não termina aí, e sim com a afirmação: “todo mestre da Lei que se torna discípulo do Reino dos céus é como um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
Essa fala final de Jesus funciona como uma espécie de resumo de todo o ensino parabólico. Ele retoma a questão do Reino dos céus, da Lei e do tesouro, presente nas duas primeiras parábolas. Jesus não fala de quem se torna discípulo seu, mas do Reino dos céus; não fala de seus discípulos, mas de “todo mestre da Lei” e do tesouro destes. Com isso, está dizendo que o conhecedor da Lei, uma vez que se torna discípulo, tira do tesouro da Lei mais que “velhos” ordenamentos: tira o espírito que anima cada lei e mandamento do Senhor. Entre os peixes bons também haverá “mestres da Lei”.
Direto da Redação – imagens e edição de Vinícius Domingos
Padre auxiliar: Rev. José Neilo Machado
Telefone para contatos: (35) 9 2000 – 1955 (Neilo) (035) 9 99060133 (Simeão)
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