Jesus, há mais de dois mil anos, tem nos convidado a entrar no Reino dos Céus, que não está em lugar algum senão em nós mesmos. É um estado de espírito e comunhão com a vontade de Deus que vibremos amor uns pelos outros. Contudo, temos recusado este convite continuamente indo para “outras diversões, outros para o seu negócio, e outros até para a farra, esquecendo-se do reino de Deus”.
Sim temos, “ignorando os que nos convidam ao banquete do Senhor”, voltando toda nossa atenção para o mundo das formas materiais, focando todas as nossas potencialidades nas conquistas efêmeras e transitórias e, com isso, “a caridade em nos é queimada”, os sofrimentos nos encontram e estamos sujeitos a toda sorte e violências deste mundo de expiações.
Na matemática da vida, quando nós utilizamos os recursos celestiais apenas para nós, não estamos colocando em movimento os recursos, os padrões energéticos, e isso traz-nos infelicidade”. É desta forma que geramos dificuldades para nós mesmos, em outras palavras, todas as nossas energias estão voltadas para nossa individualidade, para dentro, enquanto deveríamos estar vibrando centrifugamente, para fora, espargindo nossos potenciais de amor solicitado por Jesus em benefício de outros.
Somos todos, indistintamente, chamados a festa do Senhor, convidados ao amor, ao Reino dos Céus, porém, permanecermos indiferente indispostos a ir, a participar da sua eucaristia, é preciso que sejamos escolhidos, fazendo-nos escolher. Para isso, devemos nos vestir da túnica nupcial atingindo a grande conquista do ser que, “não é aquela que faremos no mundo das formas erradas que muitas vezes preferimos como diversão para o corpo e para a alma, mas sim através da nossa mudança interior, modificando os traços comportamentais, recusamos ao convite da evolução e do amor ao próximo, sem perceber que trata-se da festa do Filho de Deus.
É nós queridos irmãos que acionamos com as nossas escolhas do dia a dia que promovem a ativação desta energia pacificadora, apropriadas de amor ao próximo e principalmente as coisas do Pai Celestial. Jesus mantém seu convite, estende-o a todos nós, pedindo-nos somente o sacrifício do ego através da caridade pois sem a caridade não há salvação.
Vistamos a túnica do amor trabalhando com Jesus: consolando corações, mitigando a fome, abençoando quem quer que passe pelo nosso caminho; todos temos condições de dar alguma coisa em favor de alguém, de ajudar quem de fato necessita, porque somos semelhantes a Deus, cocriadores, colaboradores do grande concerto divino que rege nosso Universo.
É chegada a hora de adentrarmos a porta estreita do Reino de Luz e Paz em comunhão com o Pai. Aceitemos nossa condição de servos de Deus e atendamos ao chamado do Amor Maior que é o dono da Festa Jesus o Cristo.
Lembrando que a parábola de hoje contada por Jesus compara o Reino dos Céus com um banquete da qual todos nos somos convidados, todos sem distinção, que exige compromisso com a prática da justiça (com o traje da festa, ou seja: estarmos preparados) fundamentada no amor de Deus para com todos nós. Não esquecendo nunca: que muitos são chamados e poucos são os escolhidos”.
Direto da Santa Missa em Seu Lar
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