Deus fez o sábado para ser santificado pelo Povo da Antiga Aliança: “Guardarás o dia do sábado e o santificarás, como ordenou o Senhor, teu Deus. Trabalharás seis dias e neles farás todas as tuas obras; mas no sétimo dia, que é o repouso do Senhor, não farás trabalho algum.”
Este preceito faz alusão à obra da criação: segundo Gênesis, Deus terminou a obra da criação no sexto dia e descansou no sétimo. Ao ressuscitar no domingo, Jesus quis indicar que esse primeiro dia devia ser uma data muito particular e passou a ser chamado Dia do Senhor. E os cristãos, desde o início, começaram a reunir-se no domingo para celebrar a Santa Eucaristia, para a fração do pão e para a oração (At 2, 42), e é isso exatamente o que se continua fazendo até hoje.
Também, estando bem preparados, podemos receber a Sagrada Comunhão, o alimento que nos revigora e fortalece para continuar caminhando. Vale a pena recordar algumas recomendações do Catecismo da Igreja Católica: “A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja. O domingo, dia em que, por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em todas as Igrejas como dia de festa de preceito por excelência”.
O Catecismo continua dizendo que “os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito, a não ser que motivos muito sérios (por exemplo, uma doença, cuidado com bebês, cuidando de idosos, etc). ou se forem dispensados pelo próprio pastor para outras praticas religiosas. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave” no meu ponto de vista.
Acredito que “A participação na celebração comunitária da Eucaristia dominical, seja pessoalmente ou acompanhada pelas redes sociais ou vista pela TV Jornal da Cidade é um testemunho de fidelidade a Cristo e à sua Igreja que deve ser praticado de alguma forma onde você estiver, dai a razão desta Santa Missa em seu Lar.
Assim, os fiéis atestam sua comunhão na fé e na caridade, mesmo que espiritualmente. “Como Deus ‘descansou no sétimo dia, depois de toda a obra que fez’, a vida humana é ritmada pelo trabalho e pelo repouso. A instituição do dia do Senhor contribui para que todos desfrutem do tempo de repouso e de lazer suficiente que lhes permita cultivar sua vida familiar, cultural, social e principalmente religiosa”.
“Durante o domingo e os outros dias de festa de preceito, os fiéis se absterão de se entregarem aos trabalhos ou atividades que impeçam o culto devido a Deus, a alegria própria ao Dia do Senhor, a prática de obras de misericórdia e o descanso conveniente do espírito e do corpo deve vir primeiro para o devido descanso depois.” Respeitando as palavras de Jesus que nos recomenda buscar as coisas de Deus primeiro, que as outras coisas nos serão acrescentadas! Então no domingo, devemos dedicar-nos algumas horas ao criador de todas as coisas.
“Os cristãos que dispõem de lazer devem lembrar-se de seus irmãos que têm as mesmas necessidades e os mesmos direitos, mas não podem repousar por causa da pobreza e da miséria.
O domingo é tradicionalmente consagrado pela piedade cristã às boas obras e aos humildes serviços de que carecem os doentes, os enfermos, os idosos. Os cristãos santificarão ainda o domingo dispensado à sua família e aos parentes, aos amigos mais próximos, o tempo e a atenção que dificilmente podem dispensar nos outros dias da semana.
O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e de meditação, que favorecem o crescimento da vida interior cristã”. Ou seja, o Dia do Senhor é um momento para estar com Deus, participando da celebração eucarística e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para cultivar a vida cristã, reunir a família, conviver mais estreitamente entre pais, filhos e irmãos, assim como visitar um parente doente, um vizinho ou um amigo que está só. Amém?
Direto da Santa Missa em Seu Lar
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