Celebramos hoje dois acontecimentos que considero muito importante: A festa bonita da Apresentação de Jesus no Templo de acordo com nossa Liturgia. Onde, Maria e José fazem o que os pais faziam sempre que nascia o primeiro filho homem, o primogênito. Ele era apresentado a Deus, como a dizer: “ele pertence a Deus”. A missão dos primogênitos era zelar, em família, pela continuidade da fé no Deus da Aliança com seu povo e no esforço de fidelidade do povo a Deus, de geração em geração.
E comemorar o aniversário de minha ordenação sacerdotal, celebrar este chamado de Deus em nossas vidas é algo muito gratificante. Somos felizes por servir e atender o chamado e damos graças a Deus e a Virgem Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, por fazermos parte desta diocese como sacerdote e bispo. Zelando pelo povo, pela família, pela continuidade da fé, com esforço, fidelidade parece que tem muita coisa em comum.
O gesto bonito de Maria e José é repetido ainda hoje por muitos pais cheios de fé: quando nasce uma criança (não apenas o primogênito), levam-na à igreja e a apresentam a Deus e pedem a bênção do sacerdote que se realiza através do batismo. É o mesmo que dizer: “esse nosso filho, é, acima de tudo, um filho de Deus. E o confiam aos seus cuidados, pedindo a graça de serem bons pais e bons padrinhos.
Para os pais cristãos, ter um filho padre também é uma divina graça, porque muitos são chamados, porém poucos são escolhidos ou possuem tempo para este convite tão pessoal e verdadeiro. E com orgulho também dizem: “esse nosso filho, é, acima de tudo, um filho de Deus”, e se alegram por serem bons pais. Recordo a todos que essa é uma graça muito grande e bela para os pais, mas, principalmente para os filhos.
A apresentação de Jesus no templo foi marcada por sinais extraordinários e as profecias de Simeão e da profetisa Ana, duas pessoas piedosas e firmes na fé e na esperança em Deus se alegraram com o acontecimento. Maria e José ouvem admirados o que é dito a respeito do menino Jesus; e as pessoas se alegram, por reconhecer que Deus visitou o seu povo mediante o nascimento desse pequenino.
Assim acontece com todos que são chamados ao sacerdócio, para poucos privilegiados. Pais e filhos ficam muito felizes e cheios de esperança e alegria por ter um filho chamado por Deus para o Servir. Foi portanto, o dia 2 de fevereiro de 2020, um dia inesquecível, de muita alegria para meus familiares e amigos, quando o Arcebispo e Patriarca de Palmas/Tocantins Dom Sebastião Costa de Lima me ordenou frei e posteriormente padre. Presbítero, ali presentes: Dom Ronaldo Melo e Dom Dionísio Pereira, frades, padres, religiosos, parentes e amigos.
Esses dois fatos que relembro hoje são marcas de esperança e de gratidão a ele, que já não mais se encontra em nosso meio, mas, com certeza, junto a Deus em sua glória. Outros nomes também merecem serem lembrados com gratidão: Reverendo Ismael Hultado e Frei Rogério que muito contribuíram para minha ordenação, Com entusiasmo e amor com eles, dei os primeiros passos para realizar um grande sonho, ser padre. Também não posso me esquecer de meu saudoso reitor de seminário Padre Ivo Bustamante, Dom José D’Angelo Neto e tantos outros incentivadores, como Dom Ronaldo Melo, Dom Dionísio Aírton Pereira, Dom Nildemar, meu Deus é muita gente, quanta saudades nesta curta temporada até chegar aqui.
A apresentação de Jesus no templo encheu a todos de esperança, como de esperança encheu a todos que confiaram na minha vocação e me ordenaram diácono, frei e presbítero. Hoje, a minha presença na Igreja como frei, padre e bispo, levando a mensagem do Evangelho ao mundo através da TV Jornal da Cidade, mediante o meu testemunho de vida cristã tem sido muito gratificante, também é motivo de alegria e esperança para ser comemorado. Tudo isso, é um “sinal de esperança para um mundo melhor”.
As diversas formas da Vida Consagrada e Religiosa são testemunhos vivos da fé e da esperança que brotam do Evangelho aos homens de boa vontade, porque são bem-aventurados servidores do Reino. Se há características marcantes para me sentir feliz, essas são a fé, a esperança, o amor e a caridade, que procuro colocar em prática com muita responsabilidade, pois expressam a vida nova segundo o Evangelho que busquei servindo por mais de 30 anos, como catequista e romeiro e presidente da Unção Catequista de Espiritualista Solidários. E o Evangelho é um bem para o mundo, para cada pessoa, que participa, que nos assistem, que nos procuram para diversos fins.
Hoje, além de agradecer a Deus pelo 5º aniversário de minha ordenação sacerdotal, também tenho que agradecer ao Patriarca e Arcebispo da IVCM, Dom José Fernando de Faria pela acolhida na IVCM, onde com serenidade, também desempenha funções como presidente, a ele devo minha ordenação episcopal, que completou em Janeiro um ano de atividade, numa bonita solenidade que aconteceu no Anfiteatro da Faculdade de Medicina em Pouso Alegre, Sul das Minas Gerais.
Foi uma grande graça que Deus me fez de uma vocação que começou quando eu tinha apenas 10 anos de idade e estes homens citados, representam a vontade de Deus em minha vida, nada acontece por acaso para ser dom para a Igreja é preciso primeiro fé e depois gratidão.
Estou muito grato e feliz por ter-me dado Deus a graça de viver esses momentos que correspondem ao meu chamado para servir. Peço humildemente, que rezem por mim, para que eu seja fiel até o fim. Durante o Ano Jubilar de 2025, somos lembrados de que somos “peregrinos de esperança” e estamos a caminho da realização plena das promessas de Deus, que é fiel e não decepciona a quem nele espera. A Deus primeiramente e todos do Clero da IVCM, Frades, Bispos e Padres, Pastores de outras agremiações parentes, amigos, leigos, religiosos e fiéis, o meu sincero agradecimento por estes 35 anos de dedicação a Igreja, 5 anos como presbítero, 1 ano como Bispo a igreja que sirvo, com amor e fidelidade. Meu Muito Obrigado, mas Muito Obrigado mesmo.
Direto da Santa Missa em Seu Lar – Gravada nos Estúdios da TVJC
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