Em Mateus, quando perguntado «qual é o grande mandamento da Lei?» (Mateus 22:36), a resposta de Jesus foi: “Amarás ao Senhor Teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”, uma referência à Shemá Israel («Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Por motivos de força maior. A TVJC reprisa hoje missa celebrada pelo Frei Simeão Pereira de Lima, acompanhado do Reverendo Frei José Neilo Machado. A do 30º Domingo do Tempo Comum, gravada nos estúdios da TV Jornal da Cidade nesta mesma ocasião em 2020.
“Não podemos dar o que não temos”
Amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo, como nós nos amamos, é a chave para que possamos viver toda a Lei e os profetas. Este é o nosso chamado, esta é a nossa vocação! A Lei e os profetas estão contidos na Palavra que Deus deixou para direcionar a nossa vida rumo à felicidade e nela o significado do amor que Deus nos propõe é diferente do sentido que naturalmente nós apreendemos no mundo.
De muitas maneiras nós, homens e mulheres, temos vivido “o amor” nos nossos relacionamentos. As juras e as promessas de hoje são facilmente esquecidas amanhã. Para que o amor que temos a Deus seja considerado válido é preciso que ele se manifeste por meio do amor que vivenciamos nas nossas relações com o nosso próximo e conosco mesmo.
Jesus nos recomenda a amar a Deus com o coração, a alma e o entendimento, a fim de que seja algo encarnado e enraizado em nós e não somente de fachada e aparência nem de palavras e juras. O coração é o centro do nosso ser interior, na alma estão os nossos sentimentos e emoções e o entendimento significa a nossa percepção cognitiva, faculdade de entender de conceber e de julgar as coisas.
Portanto, o amor supõe inteireza de pensamentos, palavras e ações.
Porém, tudo parte do Amor de Deus que é a fonte que alimenta a nossa capacidade de amar, primeiramente a Ele, e ao nosso próximo, na mesma medida em que nós nos amamos. Partindo daí nós pressupomos que só podemos amar os nossos irmãos se também amarmos a nós mesmos. Não podemos dar o que não temos. O amor de Deus é gratuito, está à nossa disposição, consequentemente, se quisermos ser felizes e construir um mundo mais afortunado precisamos deixar que o amor seja a primeira regra na nossa vida.
– Você ama a si mesmo (a)? – Você tem cuidado de si? – Como você tem demonstrado que ama a Deus de todo o coração, alma e entendimento? – Você tem certeza de que é amado (a) por Deus?- Você tem amado ao próximo como a si mesmo? Essa missa, apesar de ser reprisada, traz no seu contexto, a liturgia que o assunto encerra, muito bem discernida na homilia de Frei Simeão, missa que encanta e nos ensina, que vale a pena ser vivenciada outra vez, e que as bençãos se renovam pela fé e esperança em Jesus depositada. Que assim seja!
Direto da Santa Missa em seu Lar
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