A contratação de serviços terceirizados de vigilância patrimonial armada, pela Prefeitura de Pouso Alegre, para suprir funções da extinta Guarda Municipal, desde o primeiro momento contabiliza excelentes resultados para o município. A medida teve como foco a economia, adequação do aparato estatal e eficiência.
A economia começa com a redução da folha de pagamento. Enquanto o custeio da Guarda Municipal alcançou em 2018 o valor de R$5.694.343,70, o total gasto com a vigilância armada, com utilização de 92 profissionais, não passou de R$1.383.252,74 para o período de seis meses (julho a dezembro/19), incluindo todos os encargos e despesas decorrentes do exercício funcional. Isso, segundo a Prefeitura, resulta em melhor aplicação dos recursos materiais e financeiros.
Quando extinta e substituída pela vigilância patrimonial armada, a Guarda Municipal de Pouso Alegre era constituída por 113 membros. Desses, apenas 17 eram concursados para a instituição. Os demais 96, embora também concursados, eram vigilantes remanejados. Não eram, de fato, guardas municipais.
Na conjuntura atual, a Guarda Municipal já não atendia de forma satisfatória seus propósitos e necessidades do município, para garantir a integridade do patrimônio público. E não era vantajoso para a municipalidade custear o necessário treinamento e armamento para os integrantes da Guarda, muitos deles prestes a se aposentar.
Com a vigilância patrimonial armada, o quadro é bem diferente, atesta a Prefeitura. Além da economia, o município adquiriu melhores condições de proteger o seu patrimônio contra depredações, violações, apropriação indébita e outras ações que resultem em danos, além de assegurar a integridade física dos servidores que desempenham suas funções, bem como dos que eventualmente transitam nas instalações.
A mudança para a vigilância patrimonial armada não gerou qualquer prejuízo para os servidores integrantes da extinta Guarda Municipal. Na forma do Estatuto dos Servidores Públicos de Pouso Alegre, eles foram aproveitados em funções compatíveis com sua formação e habilidades, sem prejuízo na sua remuneração.
Sobre o desempenho da vigilância patrimonial armada, vejam comentários de pessoas que trabalham em locais protegidos: José Celino Soares, tesoureiro da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal: “A contratação da vigilância patrimonial armada melhorou muito aqui no mercadão, porque impôs respeito. A guarda tinha dificuldade de tirar. Os vigilantes impõem mais segurança. Os turistas e frequentadores se sentem mais seguros e os proprietários também. O movimento do mercado melhorou também. As pessoas que visitam o mercado dão os parabéns pela segurança”.
Sebastião Pereira Xavier, taxista com ponto na rodoviária e ex-presidente (por mais de 40 anos) do Sindicato dos Taxistas de Pouso Alegre: “A vigilância no Terminal Rodoviário impõe muito respeito. Eles andam na rodoviária toda, olhando o que tem de olhar. Então, parabéns para esta equipe. As pessoas têm mais segurança e os vigilantes conversam com todo mundo, orientam. Está muito melhor.”
Sirlene Fátima de Souza, sócia-proprietária de lanchonete na rodoviária: “Foi muito bom. Nós sentíamos muita insegurança. A segurança melhorou muito. O pessoal comenta, fala das melhorias. Parabéns!”
Direto da Redação com informações da Ascom/PMPA
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