O YouTube, do Google, excluiu cerca de 5 milhões de vídeos de sua plataforma por violações da política de conteúdo no quarto trimestre antes de qualquer visualização, informou a empresa em relatório que destacou sua resposta à pressão para melhorar o policiamento da comunidade online.
O Youtube tem sido criticada por governos que a acusam de não fazer o suficiente para remover conteúdo extremista, e por anunciantes, como a P&G e a Under Armour, que boicotaram brevemente o serviço quando seus anúncios foram, involuntariamente, publicados ao lado de vídeos considerados inadequados pelas empresas.
O YouTube afirmou no relatório de ontem, 23/4 que a aplicação automatizada por meio do software “está valendo a pena” no que diz respeito à agilidade das remoções. A empresa informou que não possui dados comparáveis de trimestres anteriores.
Ainda segundo a plataforma, seria necessária uma equipe interna de humanos para verificar as descobertas automatizadas em mais 1,6 milhão de vídeos que foram removidos depois que somente alguns usuários visualizaram.
O sistema automatizado não identificou outros 1,6 milhão de vídeos que o YouTube desativou depois que foram denunciados por usuários, organizações ativistas e governos.
“Eles ainda têm muito trabalho a fazer, mas devem ser elogiados nesse período”, afirmou Paul Barrett, que tem observado o YouTube como vice-diretor do Centro Stern de Empresas e Direitos Humanos da Universidade de Nova York.
O Facebook também informou hoje (24) que removeu ou colocou um selo de advertência em 1,9 milhão de conteúdos extremistas relacionados ao Estado Islâmico ou a al-Qaeda nos primeiros três meses do ano, ou quase o dobro do número do trimestre anterior.
Corrigir vídeos problemáticos, seja por meio de seres humanos ou máquinas, poderia ajudar o YouTube, um dos principais geradores de receita do Google, a impedir a regulamentação e garantir o sucesso de vendas. Por enquanto, os analistas dizem que a demanda por anúncios na plataforma continua robusta.
Fonte: MSN
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